Alceu Valença - Amigo da Arte - SEM INFORMAÇÕES


Sinopse:

AMIGO DA ARTE, o novo show de ALCEU VALENÇA, reúne canções que ressaltam o diálogo entre a obra do cantor e compositor pernambucano e suas referências na literatura, na poesia, na filosofia, nas artes em geral. 
 
Em Agalopado (do álbum Espelho Cristalino, 1977), o artista reúne três referências literárias na mesma obra. Em sintonia com os mineiros Guimarães Rosa (“viro rosa, vereda de espinhos”) e Drummond (“viro pedra no meio do caminho”) e o espanhol Cervantes (“Dom Quixote liberto de Cervantes”), a arte é amiga da dor, do amor, do desengano. Que Grilo Dá (de Mágico, 1984) aproxima o nordeste do João Grilo de Ariano Suassuna ao Macunaíma, o herói sem caráter, do paulista Mario de Andrade, amigos do “riso e desastre do meu Brasil popular”. 
 
A canção e a prosa se encontram como conde e passarinho na crônica de Rubem Braga e na letra de Na Primeira Manhã (Coração Bobo, 1980). Solidão (Mágico, 1984) aponta para a Macondo de Gabriel García Márquez. Como a poesia brasileira é amiga da lusofonia, Loa de Lisboa (Estação da Luz, 1985), exalta a verve de Fernando Pessoa, seguida da récita de “Tabacaria”, um dos maiores momentos do poeta português. Senhora Dona (Rubi, 1986) saúda o poeta Mario Quintana. 
 
Belle de Jour (Sete Desejos, 1992) ambienta a atriz Catherine Deneuve, sob as lentes do cineasta espanhol Luis Buñuel, no céu azul e nas temperaturas sensuais da praia de Boa Viagem. Do cinema para a pintura, Girassol (Sol e Chuva, 1997), inspirada em Van Gogh, reaproxima a Holanda de Olinda. Tropicana (Cavalo-de-Pau, 1982), deriva das mangas, cajus e outras frutas tropicais que brotam dos traços do artista plástico pernambucano Sérgio de Lemos. 
 
Seixo Miúdo (Rubi, 1986) traz a citação “O homem é o lobo do homem” do filósofo renascentista inglês Thomas Hobbes na obra “Leviatã”. A filosofia, uma das maiores paixões do cantor, entrou em sua vida através das aulas de Bernadete Pedrosa na Faculdade de Direito do Recife. Graças à professora, as obras clássicas gregas entraram no radar do jovem Alceu. E o Cavalo de Pau não vem a ser outro senão o cavalo de Troia agalopado nos mistérios do sertão. 
 
Papagaio do Futuro une passado e presente em tempo de coco de embolar. Montados no futuro indicativo, Alceu Valença, Geraldo Azevedo e Jackson do Pandeiro cantaram a crise do Petróleo, no palco do Festival Internacional da Canção de 1972, em versos cheios de ritmo e veneno destilados pela verve de Alceu: “eu fumo e tusso / fumaça de gasolina”.
 
Como a canção é amiga da tarde, Anunciação, Belle de Jour, Estação da Luz, Amor Covarde, No Tempo Em Que Me Querias – além da novíssima Eu Vou Fazer Você Voar - reinventam seu próprio tempo.



Duração: --


Temporada:
Sem Informações!


Contato:
(21) 2018-2414 | RIO NO TEATRO


Classificação:
LIVRE


Genero:
Show




Novidades no WhatsAPp
Novidades direto do seu WhatsApp
PUBLICIDADE
FACEBOOK
PUBLICIDADE