Alice - Debaixo da terra mora minha mente soterrada - SEM INFORMAÇÕES


Sinopse:

ALICE – DEBAIXO DA TERRA MORA MINHA MENTE SOTERRADA teve sua estreia em agosto de 2017 no Fringe Festival Edinburgh, na Escócia, onde ficou em cartaz durante um mês. Em seguida, em março de 2018, foi para o México para a realização de uma curta temporada. Inspirados nas obras Alice no País das Maravilhas e  Alice Através do Espelho; e nos relatos sobre Lewis Carroll e sua curiosa relação com a personagem-título, o BAK Artes Performativas desenvolve um trabalho onde os temas da violência, do medo e da infância formam o principal eixo para a composição do espetáculo.  Alice se desenvolve numa atmosfera sensorial e dinâmica onde movimento, som e imagens compõem uma dramaturgia fragmentada, conduzindo o público ao universo lúdico, mas também, tenebroso da infância. 
  
Em sua dramaturgia fragmentada, o espetáculo Alice – Debaixo da terra mora minha mente soterrada traz como protagonista uma adolescente que vive sob os cuidados de sua família. Mãe, Pai, Irmão e Madrinha tratam a menina com excesso de zelo e preocupação sobre o “mundo lá fora” que, segundo eles, é perigoso demais para pessoas como ela. 
  
Num dia comum, Alice desperta de um pesadelo e ouve sua família aos gritos, tentando acordá-la para ir à escola. A partir deste momento, Alice vai enfrentando obstáculos que a colocam o tempo inteiro em questão sobre quem é, apresentando os conflitos de uma menina cujo corpo transita – talvez rápido demais – da infância à vida adulta. Os temas do medo, da infância e da violência formam o principal eixo para a composição do espetáculo. Ao longo do seu dia, um homem some e aparece em seu caminho diversas vezes. Ora oferecendo presentes e cuidados, ora querendo fotografá-la. Mas Alice não aceita, pois não gosta do que vê quando se olha no espelho. Se acha gorda, feia, não gosta da cor da sua pele e nem do próprio cabelo; apresentando possíveis distúrbios de autoimagem e uma inclinação a transtornos aliment ares. Sendo assim, acha que ninguém se interessaria em fotografá-la de verdade, desconfiando das verdadeiras intenções daquele homem velho e enigmático. Em alguns momentos, este homem – uma alusão a Lewis Carroll, pseudônimo utilizado por Charles Lutwidge Dodgson, autor de Alice no País das Maravilhas – insiste em convidar Alice para “A hora do chá”, tradição britânica utilizada como metáfora para um mundo mais racional, concreto e hostil, onde geralmente morrem os sonhos e as fantasias da infância. A Mãe de Alice também insiste em fazê-la tomar o chá, reforçando a ideia de tentar trazê-la, o mais breve possível, ao que julga ser o verdadeiro mundo real. A partir disso, diversos acontecimentos – que vão da morte de seu “gato invisível” a um episódio de estupro – apres entam Alice a este “mundo real”, produzindo nela medo e, consequentemente, um desejo incessante de fugir. Enquanto tenta escapar, Alice se depara com seus próprios fantasmas, passando a questionar se esse mundo seria realmente o País das Maravilhas. 
  
A COMPANHIA 
O BAK ARTES PERFORMATIVAS é um coletivo de artistas coordenado pelo diretor João Marcelo Pallottino que, ao longo dos anos, desenvolve uma pesquisa no campo da cena performativa, investigando – a partir do cruzamento de linguagens artísticas – a criação de uma cena híbrida, cruzando audiovisual, movimento, instalação, arte sonora e artes visuais em busca da produção de uma linguagem autoral na cena contemporânea. 
  
PROPOSTA DE DIREÇÃO
O espetáculo é uma reflexão sobre o medo e o enfrentamento das fantasias de uma menina que atravessa um dia comum. Alice é uma obra ícone da literatura mundial, uma história que muitas vezes é associada a um público infanto-juvenil, porém sua complexidade ultrapassa a infância sendo uma obra de impacto ímpar para o público adulto.Criamos o espetáculo partindo de duas forças. O tema da violência, da crueldade como matéria-prima das sequencias que aparecem diante dos olhos da menina em um mundo perigoso, tomado de incertezas; bem como os polêmicos dados biográficos sobre o autor – Lewis Carroll – cujas acusações de interesses por crianças ultrapassariam o afeto comum. O País das Maravilhas seria um lugar ideal ou a possibilidade de fazer um encontro com seus próprios medos, seus fantasmas, sua própria fa ntasia? 
  
As cenas se passam como composições fotográficas onde os acontecimentos não tem relação narrativa em evolução. Visualidade, som e movimento trazem um fluxo caótico que cria obstáculos para a trajetória da personagem-título. O espetáculo é uma experiência sensorial onde o real se confunde com o imaginário, a ficção com a biografia. 
 
Ficha Técnica:
Dramaturgia: BAK Artes Performativas – a partir da obra de Lewis Carroll
Direção e Concepção: João Marcelo Pallottino
Programação Visual: Barbara Lana
Fotos | Campanha: Aguinaldo Flor e Fernando Cunha Jr.
Fotos | Cena: Renato Mangolin
Letras Musicais: Isabela Vicarpi
Trilha sonora: Caeso
Cenografia: João Marcelo Pallottino
Criação luminárias: Enildo Dellatorre e Gleydson Lopes
Iluminação: Gleydson Lopes
Assistente de iluminação: Desirée Koppke
Figurino: BAK Artes Performativas
Visagismo: Evelyn Rocha
Produção Executiva: Isabele Moura
Direção de Produção: Mariana da Costa
Elenco: Clara Hernandes, Derek Rosma, Douglas Desimone, Enildo Dellatorre, Evelyn Rocha, Isabela Vicarpi, Israel Eyer, Rodrigo Barizon, Mariana da Costa, Tito Lima, Vê Barbosa
ALICE – Clara Hernandes
Mãe – Mariana da Costa
Pai – Tito Lima
Irmão – Rodrigo Barizon
Madrinha – Evelyn Rocha
Homem da Cartola – Douglas Desimone
Mulher do Relógio – Isabela Vicarpi
Homem Velho – Enildo Dellatorre
Homem perverso 1 – Israel Eyer
Homem Perverso 2 – Derek Rosma
Mulher abusada – Vê Barbosa



Duração: 55 minutos


Temporada:
Sem Informações!


Contato:
(21) 2018-2414 | Rio no Teatro


Classificação:
16 anos


Genero:
Drama




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