Pela primeira vez rompendo barreiras entre as matinês e as sessões noturnas, a dupla Karla Concá e Vera Ribeiro, também conhecida como "As Marias da Graça", apresenta dois espetáculos do Galpão Gamboa. Mostrando a versatilidade de suas personagens, ambas as peças são baseadas na democracia entre os mais jovens e os mais crescidos. Nas tardes dos dias 29 e 30 de setembro, as palhaças Shoyu e Indiana (As Marias) se unem a Iracema e Maffalda para apresentar "Tem areia no maiô". Nas noites dos mesmos dias, é a vez da segunda peça autoral da dupla, "Duas palhaças".
Os horários e os espetáculos são complementares e sugerem uma boa sessão dupla, como mergulho no repertório de uma companhia que leva a atuação do palhaço para outro patamar. Os ingressos tem um preço popular de R$10 (moradores da zona portuária pagam R$1).
"As Marias da Graça" são palhaças cariocas e bem humoradas, compromissadas com o humor, a brasilidade, a mulher, o teatro de rua e de grupo, e que agora com mais de doze anos de estrada, reitera seu compromisso com a arte como uma das melhores contribuições para uma sociedade mais justa e feliz.
"Tem areia no maiô"
29 de setembro, às 17h; e 30 de setembro, às 16h
Contando as desventuras de cinco palhaças que resolvem ir à praia num belo domingo de sol, o espetáculo da "Tem areia no maiô" tem apenas duas apresentações no Galpão Gamboa. O espetáculo, que integra o projeto Rota Gamboa, tem preço popular de R$10 (moradores da zona portuária pagam R$1).
Neste espetáculo, as palhaças Shoyu e Indiana (As Marias) se unem à Iracema (Samantha Anciães) e Maffalda (Geni Viegas). A trupe embarca num calhambeque rumo à Copacabana e a aventura começa com um pneu furado. Na praia as palhaças fazem um strip-tease desfilando seus maiôs graciosos e divertidos. Entre pneus furados, chuvas de verão, perigos marítimos e areia no maiô, elas contam piadas, jogam futebol e dançam ao som de Roberto Carlos, Rita Pavone, Elza Soares e outros. Com humor universal e multifacetado, adultos e crianças se divertem igualmente.
O espetáculo, criado em 1992 para uma apresentação na rua, tem uma longa trajetoria. Percorreu diversas regiões do país em festivais e turnês. Em 2003 participou do Festival de Palhaças, no Principado de Andorra e em Dezembro de 2008 do Clownin em Viena, Áustria e do Encontro de Palhaças de Brasília.
Ficha técnica:
Roteiro: Denise Crispun
Direção: Beto Brown
Direção de arte: Rui Cortez
Palhaças: Indiana - Karla Concá, Iracema - Samantha Anciães, Maffalda - Geni Viegas e Shoyu - Vera Ribeiro
Iluminação e coreografia: Beto Brown
Trilha sonora: Beto Brown e As Marias da Graça
Produção: As Marias da Graça
Serviço:
"Tem areia no maiô"
Datas e horários: 29 de setembro às 17h e 30 de setembro às 16h
Local: Galpão Gamboa
Endereço: Rua da Gamboa, 279 - Centro - RJ
Telefone: (21) 2516-5929
Ingressos: R$10 (inteira) / R$5 (meia) para estudantes e idosos / R$1 para moradores dos bairros da Zona Portuária, apresentando comprovante de residência.
Vendas de Ingressos:
- No Galpão: Terça a quinta: de 14h às 19h (nos dias de espetáculo a bilheteria funciona das 14h até a abertura da sala ou até esgotarem os ingressos)
- Na Pequena Central (Rua Conde de Irajá, n° - Botafogo): Terça a Quinta: de 10h às 16h
Capacidade do teatro: 80 lugares
Classificação etária: Livre
Duração: 50 minutos
"Duas Palhaças"
29 de setembro, às 21h; e 30 de setembro, às 20h
Duas palhaças com personalidades bem distintas, conversando sobre as questões existenciais da vida a partir do texto de Saint-Exupéry, "O Pequeno Príncipe". Essa é a história do espetáculo "Duas palhaças". No palco, as duas personagens conversam e desenvolvem uma relação de cumplicidade, repleta de humor.
Shoyu é uma palhaça doce que não contém as reações e responde perguntas mesmo quando não são direcionadas a ela. Ao lado de Indiana, que narra a famosa história do pequeno príncipe e da raposa de Saint-Exupéry, poderia ser abafada pelo olhar repressor da sisuda companheira de cena. As duas, juntas, expõem a força do texto clássico da literatura em harmonia com uma nova interpretação.
A peça, inicialmente uma esquete com apenas 15 minutos de duração, sempre teve a intenção de se tornar um espetáculo completo. Viajou o país e sua própria trajetória resultou em um processo criativo para transformar a esquete em uma obra completa de 50 minutos, com direção do argentino Guillermo Angelleli. Com um estilo diferente dos outros trabalhos do grupo, a peça conta apenas com duas atrizes, que dividem o palco com uma cadeira, um aspirador de pó, uma mala, um violão e alguns livros. O resultado em cena é um trabalho intenso e rico em detalhes de interpretação.
Ficha técnica:
Roteiro: Karla Concá e Vera Ribeiro (As Marias da Graça) e Guillermo Angelelli
Direção: Guillermo Angelelli
Atrizes/palhaças:
Karla Concá/ Indiana da Silva
Vera Ribeiro / Shoyu da Gama
Direção de arte: Rui Cortez
Visagismo: Flávia Palmeira
Iluminação: Djalma Amaral
Fotos: Piti Tomé
Serviço:
"Duas Palhaças"
Datas e horários: 29 de setembro, às 21h; e 30 de setembro, às 20h
Local: Galpão Gamboa
Endereço: Rua da Gamboa, 279 - Centro - RJ
Telefone: (21) 2516-5929
Ingressos: R$10 (inteira) / R$5 (meia) para estudantes e idosos / R$1 para moradores dos bairros da Zona Portuária, apresentando comprovante de residência.
Vendas de Ingressos:
- No Galpão: Terça a quinta: de 14h às 19h (nos dias de espetáculo a bilheteria funciona das 14h até a abertura da sala ou até esgotarem os ingressos)
- Na Pequena Central (Rua Conde de Irajá, n° - Botafogo): Terça a Quinta: de 10h às 16h
Capacidade do teatro: 80 lugares
Classificação etária: Livre
Duração: 50 minutos
Sobre As Marias da Graça:
Em 1991, sete palhaças resolveram formar um grupo de mulheres palhaças, algo totalmente novo no país. As Marias da Graça são mulheres que trabalham o riso e escolheram a arte da palhaça para expressar o cotidiano feminino. Interferem assim, na visão tradicional deste universo artístico. O grupo optou por uma atuação popular e estar presente em diversos pontos da cidade. Em seus projetos procuram sempre diversificar os locais de apresentação - do Leme ao calçadão de Bangu. Acreditam que todos devam ter acesso à cultura e utilizam o teatro como um meio de socializar e educar. Através do Teatro Popular, participam do processo de fortalecimento da identidade cultural da cidade, assim como fortalecem sua identidade artística. Acreditam na leveza da(o) palhaça(o) e no riso como um instrumento poderoso na renovação social. Não pensam na tragédia ou no drama como uma linguagem sua. As Marias da Graça são palhaças cariocas e bem humoradas, compromissadas com o humor, a brasilidade, a mulher, o teatro de rua e de grupo, e que agora com mais de doze anos de estrada, reitera seu compromisso com a arte como uma das melhores contribuições para uma sociedade mais justa e feliz.