Este ano a FITA chega agitando Angra dos Reis com 58 espetáculos em sua programação, sendo sete estreias nacionais. Comemorando 60 anos de carreira, a atriz Camilla Amado será a grande homenageada da décima edição e o Júri da terceira edição do Prêmio FITA de Teatro está composto por Sérgio Fonta (presidente), Ana Rosa, Lionel Fischer, Júlio Adrião e Fátima Valença.
A homenageada deste ano será a atriz Camilla Amado, que completa 60 anos de carreira e apresentará o espetáculo infantil “O Jardim Secreto”. Assim como em outros anos, a FITA traz uma seleção de peças que inclui todos os gêneros. Na Praia do Anil será construída a “cidade do teatro”, que incluirá dois palcos, um com capacidade para 1500 pessoas e receberá espetáculos de grande porte e outro, com capacidade para 600 pessoas. Também haverá um lounge para debates, encontros e palestras, em espaço organizado pelo Sesc. O Teatro Municipal de Angra dos Reis também receberá diversas produções.
A FITA cumpre mais uma vez a proposta de abrir um grande leque sobre tudo que acontece no teatro, dando vez a todas as vertentes, desde espetáculos de pesquisa de linguagem, os intimistas, os infantil, as comédias de stand ups e os sucessos populares. A Cristina Pereira certa vez me disse, que a FITA é o único festival que ela pode participar, pois ela só faz espetáculos para grandes públicos e sempre foi excluída dos outros festivais por serem mais cabeça. A democracia da FITA é total. Só tem uma condição: tem que ter qualidade, independente de ser popular ou não – diz João Carlos Rabello, curador da FITA.
Entre as estreias, estão “Tô Grávida”, de Regiana Antonini, com Fernanda Rodrigues; “Academia do coração”, texto e direção de Flávio Marinho, com Cristina Pereira, Ernani Moraes, Bia Nunes, Arlindo Lopes e Sandro Christopher; “O Canto do Cisne”, concepção de José Henrique Moreira, com Edney Giovenazzi e Pietro Moura; “Cenas de um Casamento”, de Ingmar Bergman, com Juliana Martins e Bruce Gomlevsky e direção de Walter Lima Jr; “Enamorados”, de Rômulo Rodrigues; “Deixa Clarear”, sobre a vida de Clara Nunes; “Só muda o endereço”, com Bemvindo Sequeira; “Olheiros do Tráfico”, de Moisés Bittencourt.