Cidade Correria - SEM INFORMAÇÕES


Sinopse:

‘Cidade correria’ é fruto de trabalho radicalmente coletivo, inspirado em imagens, filmes, situações cotidianas, histórias de vida e contos literários. O espetáculo não é uma história, é uma invasão, um transbordamento de nossas urgências cotidianas, nossas contradições, alegrias, delírios, feridas e potências. Uma cidade inventada, em deriva, que poderia ser a nossa cidade, ou qualquer cidade. Sejam bem-vindos à cidade caos, cidade contradição, cidade maravilhosa, cidade impedida, cidade carnaval, cidade invenção, cidade revolução. Cidade Correria.
 
Formado por jovens de territórios populares do Rio, o Coletivo Bonobando chamou a atenção de público e crítica no ano passado com a apresentação do contundente Cidade Correria, espetáculo de criação coletiva e direção de Adriana Schneider e Lucas Oradovschi, que volta ao cartaz, dia 17 de maio, para curta temporada no Teatro Ipanema, ação financiada por pessoas físicas através de projeto de benfeitoria. Com apresentações lotadas, a montagem apresenta uma cidade caótica, com cenas que transbordam urgências cotidianas, contradições, alegrias, delírios, feridas e potências. No mesmo teatro, o grupo estreia seu primeiro espetáculo infantojuvenil, em parceria com o Jongo da Serrinha e o Cordão do Boitatá: Jongo Mamulengo.
 
O Coletivo Bonobando surgiu em 2014 a partir de uma residência artística realizada na Arena Carioca Dicró, na Penha. ‘Cidade correria’ é fruto de trabalho coletivo, inspirado em imagens, filmes, situações cotidianas, histórias de vida dos atores e contos literários de Mia Couto, João do Rio, entre outros. O processo envolveu intensa formação, com treinamento diário com máscaras balinesas, ministrado por Lucas Oradovschi, que recebeu visitas de Ana Achcar, Fabianna de Mello e Sousa e Luiz André Alvim. O coletivo também fez oficinas, realizadas especialmente para o grupo, de palhaço, de bufão, de ator-narrador e de jogos teatrais com João Carlos Artigos, Sergio Machado, Julio Adrião e Juliana Jardim.
 
O espetáculo circulou por todas as Arenas Cariocas em 2015 e realizou uma temporada de sucesso no Espaço Sérgio Porto no ano passado. “O espetáculo procura retratar como é viver na cidade na perspectiva dos jovens da periferia. A gente fala muito de extermínio da população pobre, sobre as fronteiras invisíveis que exitem nas ruas, as políticas higienistas. Criamos uma cidade inventada, que não tem nome, mas poderia ser o Rio de Janeiro”, explica o diretor Lucas Oradovschi. “Não nos interessa ser uma companhia de um só lugar. O Bonobando é um coletivo que se desloca pela cidade. Somos um grupo diverso, de experiências múltiplas. Queremos problematizar a cidade como um todo”, completa a diretora Adriana Schneider.
 
A direção artística e preparação dos atores (10 jovens entre 20 e 29 anos) foram realizadas por Adriana Schneider, Lucas Oradovschi, Ricardo Cotrim, Mariana Mordente e Cátia Costa. Parte do processo envolveu o artista Thiago Florencio que conduziu uma experiência a partir de seu trabalho sobre objetos em deriva etnográfica e suas relações com espaços marcados por feridas coloniais. Este trabalho resultou em performances e instalações realizadas na favela da Vila Cruzeiro.
 
Sobre o Bonobado
O Coletivo Bonobando é um projeto pioneiro na cidade, com uma metodologia baseada na interlocução entre os saberes locais e acadêmicos. Formado pelas relações em rede, o grupo, que conta com 10 atores entre 20 e 29 anos, trabalha para a construção do conhecimento compartilhado e, através da arte, abordar questões contundentes do Brasil contemporâneo, redimensionando as fronteiras entre estética e política. Criado em 2014, o coletivo foi o primeiro a surgir a partir de uma residência artística em uma das arenas municipais, a Arena Carioca Dicró, na Penha.
 
“Em cena aberta. Jovens atores da periferia compuseram uma arena política. Muito mais do que política: lírica raivosa idem. De enfrentamento coletivo. Chegam tomando nossos pulsos nervosos. Grave o nome do grupo: Bonobando." (Marcelino Freire, escritor).
 
“Um projeto incrível resultado da junção de residência artística, formação, criação, produção, apresentação e circulação pela cidade.” (Luiz Felipe Reis, jornalista de cultura do jornal O Globo)
 
“Ser plateia deste espetáculo é entrar de um jeito e não ter ideia do que está por vir. Atropelado por carros e cafifas. Banhado por sangue e suor. Coberto de porrada e poesia.”  (George Luis Prata,  ator)
 
Ficha Técnica:
Concepção e dramaturgia: Coletivo Bonobando
Direção: Adriana Schneider e Lucas Oradovschi
Com: Daniela Joyce, Hugo Bernardo, Igor da Silva, Jardila Baptista, Karla Suarez, Livia Laso, Marcelo Magano, Patrick Sonata, Thiago Rosa, Vanessa Rocha. Atriz substituta: Camila Krishna.
Metodologia de dramaturgia: Adriana Schneider
Direção de movimento: Cátia Costa e Mariana Mordente
Direção musical e trilha original: Ricardo Cotrim
Funk “Xô sai pra lá”: Marcelo Magano e Ricardo Cotrim
Direção de arte: Fabiana Mimura
Iluminação: Nina Balbi
Preparação corporal: Cátia Costa
Treinamento de máscaras balinesas: Lucas Oradovschi
Assistência de arte: Filipe Duarte
Direção de produção: Karla Suarez
Produção executiva: Marcelo de Brito
Comunicação: Karla Suarez e Marcelo Magano
Textos da pesquisa: O bebê de tarlatana rosa, de João do Rio; A última chuva do prisioneiro, de Mia Couto; O duelo entre a criança que diz sim e a cidade que diz não, de Thiago Rosa; Banzeiro, de Ricardo Cotrim; Cidade Correria 1, de Thiago Florencio; Cidade Correria 2, de Daniel Guimarães.



Duração: 60 minutos


Temporada:
Sem Informações!


Contato:
(21) 2523-9794


Classificação:
12 anos




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