Círculo da Transformação em Espelho - SEM INFORMAÇÕES


Sinopse:

Primeira montagem no Brasil de um texto da dramaturga americana Annie Baker, Círculo da Transformação em Espelho (Circle Mirror Transformation) estreia no dia 05 de outubro no SESC Copacabana. A direção é de Cesar Augusto, e no elenco estão Alexandre Dantas, Carol Garcia, Fabianna de Mello e Souza, Júlia Marini e Sávio Moll. O projeto é uma idealização do jornalista e crítico teatral Rafael Teixeira, também tradutor do texto. A temporada vai até 29 de outubro, de quinta a sábado, às 20h30, e domingo, às 19h.
 
Aos 36 anos, com oito peças no currículo, Annie Baker já ganhou diversos prêmios, entre eles o  Pulitzer – o mais prestigiado da literatura americana – por The Flick, encenada em 2004. A autora tem sido descrita pela crítica especializada como a nova face do realismo na dramaturgia americana: repleta de personagens essencialmente humanos, sua obra provoca um sentimento de identificação profunda da plateia com os personagens.
 
Em Círculo da Transformação em Espelho, cinco pessoas, moradoras da pequena Shirley (cidade fictícia criada por Annie, cenário de outras de suas peças), frequentam um curso de artes dramáticas em um centro comunitário local. Marty (Fabianna de Mello e Souza), 55 anos, é a professora, que há muito desejava ministrar essas aulas; James (Alexandre Dantas), 60, seu marido, está entre os alunos; Schultz (Sávio Moll), 48, é um carpinteiro recém-separado, por vezes ligeiramente deslocado no grupo; Theresa (Julia Marini), 35, foi atriz em Nova York, mas resolveu se mudar ao se dar conta de que não conseguiria mudar o mundo através do teatro; e Lauren (Carol Garcia), 16, sonha em ser uma grande atriz. Ao longo de seis semanas, as relações entre o quinteto vão se desenvolver como na vida real: pouco a pouco, sem episódios ostensivamente dramáticos, mas com desdobramentos e consequências muito reais.
 
“O modo como as suas histórias se desenvolvem, a ação dramática, os diálogos, tudo lembra a vida da maioria de nós – e eu iria além: lembra a vida de TODOS nós, pelo menos em sua maior parte. Não há episódios extraordinários, rupturas drásticas, viradas mirabolantes. É tudo de uma humanidade radical. Mas, mesmo assim, pelo olhar de Annie Baker, a vida é repleta de potência, beleza e regozijo. Eis aí uma ideia maravilhosa: a de que há algo de belo no trivial, de que há felicidade genuína mesmo no cotidiano de qualquer um de nós”, observa Rafael Teixeira, tradutor do texto e idealizador do projeto.
 
Por trás de dramas algo banais, dos cenários cotidianos e dos personagens que se parecem tanto com alguém que conhecemos (ou, por que não, conosco), a autora injeta uma estranheza sutil. Sobre Círculo da Transformação em Espelho, ela afirmou, certa vez, que seu objetivo foi escrever “... uma peça naturalista que focasse de forma tão insana os detalhes do dia a dia que eles se tornariam não familiares e incrivelmente estranhos. Como se olhássemos uma tela impressionista muito de perto e só enxergássemos as manchas de tinta”.
 
“Círculo da Transformação em Espelho é uma peça enganosa, e talvez essa ambiguidade seja o que mais me encanta enquanto dramaturgia. O texto parece simples, mas é de uma sofisticação tremenda, quase uma partitura musical. Há pausas, silêncios, elipses, palavras, frases inteiras não faladas, cenas que ficam apenas subentendidas, mas que dizem mais do que se tivessem sido escancaradas. A sensação, por vezes, é de que nada efetivamente acontece, mas tudo acontece”, explica o tradutor e idealizador.
 
A Montagem
O diretor, Cesar Augusto, conta: “A peça é um desafio pela sua total simplicidade. A ideia de "espetacularização" se desfaz a cada momento, seja através dos diálogos engasgados, seja pela edição das cenas ou mesmo pela forma elementar e singela em que se constroem as aulas.  Minha direção se apoia neste fascinante universo que se revela muito além de um simples jogo teatral, apesar das aparências. A contracena e a encenação se fundem com a própria vida de Shirley, cidade criada pela autora não apenas nesta obra, e onde estes personagens se encontram.”.
 
O cenário de Mina Quental segue a linha enxuta da encenação. Cinco grandes espelhos de base móvel, formados por placas acrílicas com aplicação de películas, evocam a sala de ensaio onde se desenrola a peça. Inspiradas nos cavaletes de vidro incrustados em cubos que a arquiteta e cenógrafa Lina Bo Bardi (1914-1992) criou para o MASP (Museu de Arte de São Paulo), essas lâminas jogam com a luz e a mobilidade, podendo ora ser espelhamento, ora transparência, de acordo com o ângulo de visão do público nesse jogo de luz.
 
Ficha Técnica:
Texto: Annie Baker
Idealização e tradução: Rafael Teixeira
Direção: Cesar Augusto
Elenco / Personagem:
Alexandre Dantas / James
Carol Garcia / Lauren
Fabianna de Mello e Souza / Marty
Júlia Marini / Theresa
Sávio Moll / Schultz
Direção de movimento: Dani Cavanellas
Assistente de direção: Pedro Uchoa
Cenário: Mina Quental
Iluminação: Adriana Ortiz
Figurinos: Ticiana Passos
Programação visual: Daniel de Jesus
Fotos: Rodrigo Castro
Vídeos: tocavideos - Fernando Neumayer e Luís Martino
Direção de produção: Luísa Barros
Produção executiva: Ana Studart
Administração financeira: Amanda Cezarina
Assessoria de imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany
Realização: Sesc Rio




Temporada:
Sem Informações!


Contato:
(21) 2547-0156


Classificação:
12 anos


Generos:
Comédia / Drama / Tragicomédia




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