Cores da Margem - SEM INFORMAÇÕES


Sinopse:

Através da encenação de “Cores da Margem”, a Cia propõe uma reflexão sobre a evolução do Homem, suas incongruências, escolhas e decisões, confrontando-o aos seus dilemas e conflitos, a sua busca incessante de tentar entender o mundo a sua volta, de dialogar com o meio ao qual interage, mesmo modificando-o, destruindo-o e recriando-o a sua maneira.
 
A margem, o limite do nosso eu e o outro, o desconhecido, o que está em camadas que não queremos entender e, simplesmente, o relevamos pelo nosso pré-conceito de sujeira no qual se inserem o abandono, a escassez e a falta de oportunidades.
 
Esse é o primeiro trabalho da Companhia, que pretende estabelecer como premissa, desse e de futuras criações, uma encenação simples, mas não simplória, sem muitos “apetrechos” cenográficos, de maneira que a interpretação possa envolver quem assiste em um lugar não artificial e onde o espectador seja visto como um ser pensante e capaz.
 
Encenar “Cores da Margem” demonstra a pesquisa desenvolvida pela Cia L2C2 na busca por um teatro que trate do SER e suas mazelas a partir de uma estética negra, utilizando suas danças, sua religiosidade e cultura, de tal forma que os detalhes do texto possam ser enriquecidos e valorizados, e a presença cênica/corporal do ator no contexto apresentado seja rico e diferenciado.
 
“Cores da Margem” propõe um diálogo entre o ator, atravessado de sua capacidade construtiva e emocional, e o expectador, atingido em sua capacidade reflexiva, trazendo a tona suas angustias e questionamentos diários. Para fazer isso a direção propõe uma quebra da quarta parede, onde o público é ouvinte de um Griot, ou um mendigo, um ser de passagem, que circula pelo planeta contando histórias vividas e vistas, e cobrando dos seus habitantes-ouvintes um repensar, um refletir, através de um olho no olho, sobre a vida.
 
Ele, o expectador, é trazido à cena para pensar, através de um diálogo muitas vezes doloroso, sobre os riscos que é viver e os agráveis que é o não viver. É o poder da oralidade sobre o mundo grafado, é a malandragem de sobreviver aos homens num mundo moralizado de pecados, um misto de capoeira, griot, ermitão, mendigo, cínico entumecido pelo suor das folhas.
 
Como criar essa atmosfera e trazer esse público para essa reflexão nesse lugar de passagem? Essa é criada a partir das folhas secas no chão, dos cheiros que preenchem o lugar da cena, do estar descalço do público, do senta-se no chão, da construção de cada personagem criado pelo ator.
 
Todos têm o direito a uma ação que leva consequentemente a uma reação. A música, ao vivo, dialoga com o texto e expressa, de maneira simples e melódica, a emoção de uma aproximação com a vivência daquele dia, daquele lugar, naquele momento presente, onde tudo é uma encruzilha, como a vida, senão poderá ser um erro, balizado pelo brilhante texto de Leonardo Dias, dirigido por Luiz Monteiro e emocionalmente interpretado Carlos Muttalla.
 
A Cia L2C2
Criada na cidade do Rio de Janeiro, no dia 21 de maio de 2015, a partir da união de Carlos Muttalla, ator-coreógrafo-bailarino com vastos trabalhos em arte como a peça atual “Chica da Silva – o Musical”; Leonardo Dias, historiador-músico-dramaturgo, integrante de diversas bandas, e Luiz Monteiro, coreógrafo-diretor-bailarino, atualmente coreógrafo da premiada Cia Rubens Barbot, com o propósito de iniciarem a pesquisa, o ensaio e o processo criativo de uma nova proposta étnico-racial-religioso que dialogue a oralidade da cultura Afrodescendente com a contemporaneidade do teatro negro.
 
Em sua primeira incursão com o espetáculo "Cores da Margem", em novembro de 2015, no Centro Cultural Terreiro Contemporâneo, local de Residência da Cia, a repercussão foi tão boa que retornou em janeiro de 2016, para nova temporada.
 
Em 2016, a Cia tive excelentes temporadas no Centro Cultural Terreiro Contemporâneo/Lapa/Rio de Janeiro; no Teatro Mangueira/Canto da Carambola/Santa Teresa/RJ; na Lona Cultural Jovelina Pérola Negra/Pavuna/Rio e No Teatro do Parque das Ruínas/Santa Teresa/RJ;
 
Em 2017, a Cia retornou para o Teatro Mangueira/Canto da Carambola/Santa Teresa/RJ e fez temporada no Teatro do Centro Cultural Municipal Laurinda Santos Lobo.
 
Até o momento participou dos seguintes Festivais:
 
-  IV Festival Nacional de Teatro de Araguari (FESTA/2016) – ganhando 04 (quatro) prêmios: Melhor Ator, Melhor Composição Cênica, Melhor Sonoplastia e Melhor Figurino;
 
-  XVI Festival de Artes Cênicas de Conselheiro Lafaiete (FACE/2016) - 06 (seis) prêmios: Melhor Ator, Prêmio Especial do Júri para o Ator Carlos Muttalla, Melhor Direção, Melhor Figurino, Melhor Trilha Sonora e Melhor Espetáculo Alternativo,
 
-  VII Festival Nacional de Teatro de Ubá (FETUBA/2017) – 05 Prêmios: Melhor Ator, Melhor Direção e Melhor Figurino na Categoria Monólogo, Melhor Coreografia e Terceiro Melhor Espetáculo do Festival e Diversas indicações.
 
Ficha Técnica:
Concepção: Carlos Muttalla
Texto: Leonardo Dias
Direção: Luiz Monteiro
Coreografia: Luiz Monteiro e Carlos Muttalla
Música: Leonardo Dias
Projeto de Luz: Gzus Lima Mijolas
Figurino (Concepção): Luiz Monteiro
Figurino (Confecção): Rubens Barbot
Visagismo: Luiz Monteiro
Assistente de Visagismo: Wallace Pessanha.
Supervisão Artística: Gatto Larsen
Fotografias: Wilton Montenegro e Valéria Martins
Designer Gráfico: Cezar Camboim
Web Designer: Valéria Martins
Produção: Márcia Gomes
Pesquisa Literária: Camila Sabino
Direção Geral: Luiz Monteiro



Duração: 60 minutos


Temporada:
Sem Informações!


Contato:
(21) 2224-3038


Classificação:
14 anos


Generos:
Drama / Monólogo




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