CRÍTICA | Como Vencer na Vida sem Fazer Força

Como Vencer na Vida sem Fazer Força

 

 

O espetáculo de Claudio Botelho e Charles Möeller faz uma dura crítica ao carreirismo nas grandes empresas. O público se diverte em situações hilárias que colocam ética e caráter a prova.

 

Apesar de se tratar de um texto com mais de cinquenta anos a adaptação se mostra atual e é possível encontrar muitos J.P. Finch nos dias de hoje: de lavador de janelas a presidente do conselho diretor.

 

O musical é uma grande sátira aos manuais de autoajuda que faziam sucesso nos Estados Unidos naqueles tempos. A trama é bem amarrada e o elenco está brilhante.  

 

A tradução do texto permite o tempo rápido da comédia e não perde o ritmo da risada dos brasileiros. A cenografia é um espetáculo a parte. Tudo é usual e nada está ali por acaso. Como em uma engrenagem tudo funciona com perfeição, isso sem falar na qualidade da luz de Paulo Cesar Medeiros. As coreografias de Alonso Barros aproveitam o que o elenco tem de melhor, assim como a direção de cena de Charles Möeller.

 

Palmas aplausos e assobios para Adriana Garambone que vive uma secretária “boazuda”, para a bela interpretação de Gottscha, o carisma de Leticia Colin e o delicado trabalho de construção de personagem de Andre Loddi.

 

Apontado como uma das revelações da nova geração do humor Gregorio Duvivier brilha como Finch e divide a cena com o veterano Luiz Fernando Guimarães que vive o presidente Biggley. Os dois fazem uma parceria de sucesso mutuo e suas entradas e saídas de cena são incríveis.

 

“Como Vencer na Vida sem Fazer Força” é um daqueles espetáculos para ser visto e aplaudido de pé!

 

 

* Independente das críticas profissionais, sugerimos que assista aos espetáculos e faça suas próprias críticas.
* Acesse a página do espetáculo e veja também a opinião do público geral nos comentários.

 

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