CRÍTICA |

O espetáculo Cinderella – O Musical entra em cena no Teatro Vanucci, na Gávea contando a história da linda princesa que vive como empregada em sua própria casa. Nesta versão a jovem é destemida, cheia de atitude e de respostas. Com humor característico das montagens de Roberto Rezende é uma peça para toda família.

A direção musical é de Jay Vaquer e conta com lindas canções de sua autoria. É impossível deixar de falar sobre a música. O elenco está brilhante cantando ao vivo. Apesar disso é preciso ressaltar que “Cinderella- O Musical” se torna quase uma opereta infantil. Temos mais canções que dramaturgia. É uma pena, porque em determinados momentos pontuais o texto e a cena falariam muito mais que uma canção.

A iluminação é sombria, valoriza as cenas e traz uma certa dramaticidade para a estética do espetáculo. Uma boa aposta da direção. Já a cenografia é um capitulo a parte. Horas usual, horas atrapalha o andamento das cenas. Sem grandes efeitos ou arroubos.

O figurino é estudado e bem trabalhado. É perceptível que cada personagem trabalha com uma cartela de cores. Como alguns atores dobram os papéis, é possível ver que o figurino é prático e ainda auxilia nas trocas. O vestido de Cinderella é lindo.

No elenco, Gabriella Di Grecco, Yann Dufau, Raquel Keller, André Rayol Jorge, Juliana Viana, Roberta Spindel, Fabiano Leandro, Dina Marina, Cosme Motta e Pedro Thomas.

Carol Leipelt e Caio Lucas estavam fazendo uma substituição neste dia em especial. Aplausos e assobios para ambos que deram vida ao casal protagonista do musical. Os atores brilharam em cena e aproveitaram o desafio. É preciso destacar ainda o trabalho de Raquel Keller, Juliana Viana e Roberta Spindel. Um trio que tem grande química em cena, além de belíssimas vozes.

Dina Marina dá vida a uma fada divertidíssima. O público sai do teatro brincando com a gargalhada criada pela atriz.

Um espetáculo para rir, divertir e encantar!