Gritos - SEM INFORMAÇÕES


Sinopse:

O premiado espetáculo “Gritos”, uma criação daCia. Dos à Deux fazsua primeira temporada na Zona Sul do Rio de Janeiro, entre 23 de março e 15 de abril, na Casa de Cultura Laura Alvim –um espaço da Secretaria de Estado de Cultura/FUNARJ.Com concepção, dramaturgia, cenografia e direção de André Curti e Artur Luanda Ribeiro, a premiada montagemda Cia. Dos à Deux é formada por três poemas gestuais metafóricos criados a partir de um tema: o amor. “Gritos” estreou em novembro de 2016, no CCBB Rio. Depois a companhia realizou uma turnê, durante 10 meses, pelas unidades do CCBB em São Paulo, Brasília e Belo Horizonte, totalizando 140 apresentações.
 
Em uma atmosfera onírica, os três poemas que compõem “Gritos”são revelados por meio de uma partitura gestual sutil e minuciosa. Inspirada em temas da atualidade, a dramaturgia foi criada durante o processo de pesquisa e de criação artística. As pessoas invisíveis na sociedade, o preconceito, o desprezo, os refugiados a guerra e o amor permeiam os três poemas gestuais – os três gritos.  
 
Há anos trabalhando com teatro gestual, a dupla experimenta, neste novo trabalho, a transformação de seus próprios corpos em bonecos de proporções humanas, como se estivessem refletidos no espelho. Com colaboração da marionetista russa Natacha Belova (responsáveltambém pelos bonecos do espetáculo “Irmãos de sangue”) e do brasileiro Bruno Dante, André e Artur tiveram partes dos seus corpos – cabeça, mãos, pés e braços – esculpidos com gesso e depois trabalhados em diferentes materiais. 
 
“Essa pesquisa, na fronteira entre artes plásticas, formas animadas, teatro e dança, nos fez ter uma nova sensação gestual que, até então, não havíamos experimentado. Um gestual potente, complexo e contido”, explica Artur. “Ao longo da criação, na pesquisa de formas animadas, nós fomos dando vida ao invisível dos corpos, aos poucos. Como se a vida tivesse arrancado um pedaço desses personagens, nos obrigando a dar poesia e intenção a objetos que se tornaram corpos, e corpos que se tornaram objetos”, explica André. 
 
A cenografia de “Gritos” é uma instalação plástica composta por estruturas de colchões de mola, que vão se transformando em objetos insólitos ao longo da peça. Em alguns momentos, os colchões formam labirintos de onde os personagens procuram uma saída. Em outros, um quarto para um encontro amoroso. Na pesquisa da Cia. Dos à Deux, a cenografia é mutável, com arquitetura servindo organicamente à dramaturgia – à qual, assim como nas criações anteriores, a luz se funde, sublinhando os espaços cenográficos criados pela dupla. “Trabalhar a luz como um personagem sempre fez parte de nossa pesquisa”, conta Artur. “Nosso universo é construído pensando num todo: luz, cenário, bonecos e dramaturgia caminham juntos”, complementa André.   
 
OS TRÊS POEMAS | OS TRÊS GRITOS  
 
Grito 1: Louise 
Louise nasceu num corpo de homem que ela não quer. Ela deseja ser invisível aos olhares dos outros, mas se choca sempre num turbilhão de preconceitos, intolerância e homofobia. A mãe de Louise é uma velha senhora doente,também invisível perante a sociedade e dependetotalmente de seu filho(a) para existir.
 
Grito 2:  O homem
Um poema metafórico sobre o homem que perdeu a cabeça. Um muro os divide.A cabeça de um lado, dentro de uma gaiola, o corpo de outro. Um poema gestual entre o sonho, o onírico e o absurdo.
 
Grito 3:  Kalsun
Numa atmosfera surrealista, uma mulher vestida de negro surge revelando sua beleza e seus gestos lentos. Uma dança de amor misteriosa começa, com som de bombas ao longe. Uma bomba interrompe a noite de amor. 
 
INDICAÇÕES E PRÊMIOS – “GRITOS”
 
29ª Edição do Prêmio Shell de Teatro (2 indicações): Direção e Cenário (André Curti e Artur Luanda Ribeiro). Espetáculo vencedor na categoria Cenário.
 
4ª Edição do Prêmio Cesgranrio de Teatro(4 indicações): Melhor Diretor, Melhor Espetáculo, Melhor Cenografia (André Curti e Artur Luanda Ribeiro) e Melhor Iluminação (Artur Luanda Ribeiro e Hugo Mercier). Espetáculo vencedor nas categorias Iluminação e Cenografia.
 
11ª Edição do Prêmio APTR (4 indicações): Melhor Espetáculo e Melhor Direção (André Curti e Artur Luanda Ribeiro), Iluminação (Artur Luanda Ribeiro e Hugo Mercier) e Música (Beto Lemos, Fernando Mota e Marcelo H). Espetáculo vencedor nas categorias Iluminação, Direção e Melhor Espetáculo.
 
Vencedor do 6º Prêmio Questão de Crítica na categoria Iluminação.
 
Indicado ao 5º PrêmioBotequim Cultural (8 indicações) nas categorias: Melhor Espetáculo, Melhor Direção, Ator, Autor, Cenografia e Categoria Especial (André Curti e Artur Luanda Ribeiro); Iluminação (Artur Luanda Ribeiro e Hugo Mercier) e Direção Musical (Beto Lemos).
 
Indicado ao prêmio APCA/São Paulo na categoriaAutor (André curti e Artur Luanda Ribeiro.)
 
“GRITOS” NA IMPRENSA 
 
Jornal O Globo (Macksen Luiz) 
“André e Artur, depurando a delicadeza da movimentação e dominando a linguagem sutil, atingem a maturidade de uma investigação em pleno voo”.
 
Revista Carta Capital (Eduardo Nunomura) 
“Sem verbos ou palavras, eles gritam o que muitos de nós queremos botar para fora”.
 
Revista Veja Rio (Renata Magalhães)
“Nestes tempos de banalização da palavra, vítima do ruído e da intolerância, André Curti e Artur Luanda abordam questões universais e provocam emoção genuína neste espetáculo silencioso, construído com belas imagens e incrível trabalho gestual”.
 
Revista Veja São Paulo (Dirceu Alves) 
“O público paulistano, que os aplaudiu em Fragmentos do Desejo, Ausência e Irmãos de Sangue, vai se surpreender com um enfoque crítico e, principalmente, se verá com um espetáculo incomum e de impressionante beleza”.
 
Site Almanaque Virtual (Ricardo Schopke) 
“Nova obra da Cie dos à Deux arrebata e tira o fôlego da plateia, que fica com a alma suspensa e o corpo a flutuar em assistir ao melhor espetáculo do ano de 2016 no Rio”.
 
Site Ambrosia (Vivian Pizzinga) 
“O que temos é uma espécie de coreografia belíssima sendo encenada com grande carga de impacto”.
 
Site Botequim Cultural (Renato Mello)
“Gritosé um daqueles raros espetáculos com capacidade de nos deixar com a alma lavada pela enxurrada de emoções que sua representação 
nos revela”. 
 
Site Crítica Teatral (Rodrigo Monteiro)
“André Curti e Artur Luanda Ribeiro apresentam um belíssimo trabalho de corpo na interpretação dos seus personagens. Seus gestos são minuciosos na construção de cada imagem, construindo um todo delicado, sensível e tocante”.
 
Site Espectador Privilegiado (Rafael Teixeira)
“Para além dos muitos méritos do espetáculo, talvez o mais significativo seja uma visão ampla do teatro gestual: uma arte que, ainda que fincada em um trabalho de observação acurada do mundo real, se torna tanto mais rica quanto mais se desincumbe da obrigação de imitar a realidade”.
 
Site Teatro em Cena (Leonardo Torres)
“A atuação de Artur e André, muitas vezes sem expressões faciais por causa das máscaras, é primorosa. O trabalho gestual é muito denso e tocante. É interessante pensar que, em tempos onde tanto e tudo se fala, uma montagem como essa possa impactar de tamanha forma, pelo rumo oposto. Os “Gritos” são silenciosos, mas não abafados”.
 
SOBRE A CIA. DOS À DEUX
Artur Luanda Ribeiro e André Curti se conheceram durante um festival em Paris, em 1997, e decidiram começar juntos uma pesquisa teatral e coreográfica, tendo como inspiração a obra Esperando Godot, de Samuel Beckett. Um ano mais tarde, em 1998, nascia o primeiro trabalho, “Dos à Deux”,peça que deu nome à companhia e já foi apresentado em quase todos os países da Europa, além da África, América do Sul, Coréia do Sul e na Índia.
 
Depois de mais de duas décadas morando na França, a Cia. Dos à Deux passou a ter duas sedes há cinco anos, sendo uma em Paris e outra no Rio – onde a dupla reformou um cortiço construído em 1846, no bairro da Glória. O lugar é a sede do grupo no Brasil e está se estabelecendo como um espaço para abrigar residências artísticas e oficinas. 
 
A Cia Dos à Deux já percorreu cerca de 50 países, somando mais de 1.500 apresentações por toda a Europa, África Central, Ásia, Polinésia Francesa, Emirados Árabes e América do Sul. O repertório é formado por: “Dos à Deux” (1998), “Aux pieds de la lettre” (2002), “Saudade em terras d’água” (2006), “Fragmentos do desejo” (2009), “Ausência” (solo com Luís Melo, de 2012), “Dos à Deux 2º ato” (2015) “Irmãos de sangue” (2013) e “Gritos” (2016).
 
André Curti é diretor, coreógrafo e intérprete. Entre 1983 a 1990, se forma como ator e bailarino na Escola Jogo Estúdio e na Escola Vento Forte, em São Paulo. Atua em “A Casa de Bernarda Alba”, de Garcia Lorca, dirigido por Eugênia Teresa. Ensina o teatro na Escola Jogo estúdio para um público de amadores. No cinema, trabalha com Hilda Machado e Renato Tapajós. Desde 1990 na França, faz parceria com Olivier Fornut e JöelDaguerre. Atua na companhia Le G.R.A.L, dirigida por Odile Michel e Patrick Olivier. De 1992 a 1998, atua e dança na companhia de teatro e dança “A Fleur de Peau”, dirigida por Denise Namura e Michel Budghan.
 
Em 2005, o espetáculo “AuxPieds de lalettre” recebeu o Prêmio de Melhor Espetáculo, no Festival Internacional do Kosovo e no Festival Mindelact, em Cabo Verde. Neste ano, “Saudade em terras d’água” recebeu o Prêmio Adami (melhor espetáculo eleito pelo público), no Festival Avignon Off. Em 2011, “Fragmentos do Desejo” recebeu o Prêmio Shell, na categoria Especial pela singularidade da linguagem corporal da companhia. Em 2014, “Irmãos de Sangue” foi agraciado com o Prêmio Shell, nas categorias Melhor Ator e Melhor Cenógrafo. Em 2016, com “Gritos”, André recebeu o Prêmio Shell e o Prêmio Cesgranrio, na categoria Melhor Cenógrafo, e o Prêmio APTR na categoria Melhor Diretor.
 
Artur Luanda Ribeiro é diretor, cenógrafo, iluminador e intérprete. Seguiu uma formação em teatro pela UniRio, em dança pela Escola Angel Vianna, sapateado com Flavio Salles e formação em ator frente à câmera com TizukaYamasaki.  Trabalha no Brasil com diretores como Márcio Vianna. Na França desde 1994, se forma na Escola de Mímica Corporal Dramática de Paris, dirigido por Stewen Watson e CorinneSoun e na Universidade Nouvelle Sourbonne-Paris III no curso Licenciatura em Estudos Teatrais. Paralelamente, se formou em outras técnicas como: clown e jogo de máscaras com Serge Poncelet e butô e contato improvisação com Catherine Dubois. Na França, trabalhou como ator e bailarino em diversas cias: Joseph Nadj, ThéâtreYunké, in Extremis, Annie Schindler e Catherine Dubois. 
 
Em 2005, o espetáculo “AuxPieds de lalettre” recebeu prêmio de melhor espetáculo no Festival Internacional do Kosovo e no Festival Mindelact, em Cabo Verde. Neste ano, “Saudade em terras d’água” recebeu o Prêmio Adami (melhor espetáculo eleito pelo público), no Festival Avignon Off. Em 2011, “Fragmentos do Desejo” recebeu o Prêmio Shell, na categoria Especial pela singularidade da linguagem corporal da companhia. Em 2014, “Irmãos de Sangue” foi agraciado com o Prêmio Shell, nas categorias Melhor Ator e Melhor Cenógrafo.Em 2016, com “Gritos”, recebeu o Prêmio Shell de Melhor Cenógrafo, o Prêmio Cesgranrio nas categorias Melhor Cenógrafo e Iluminador, o Prêmio APTR nas categorias Melhor Iluminador e Melhor Diretor, e o Prêmio Questão de Crítica de Iluminador
 
Ficha Técnica:
Concepção, dramaturgia, cenografia e direção: Artur Luanda Ribeiro e André Curti
Interpretação: Artur Luanda Ribeiro e André Curti
Pesquisa e realização objetos/bonecos: Natacha Belova e Bruno Dante
Assistente de realização objetos/bonecos: Cleyton Diirr
Criação Musical Grito 1: Fernando Mota
Colaboração: Beto Lemos e Marcelo H
Gritos 2 e 3
Direção Musical: Beto Lemos
Criação Musical: Marcello H
Cenotécnico: Jessé Natan
Iluminação: Artur Luanda Ribeiro e Hugo Mercier
Figurinos: Thanara Schonardie
Contramestra: Maria Madelana Oliveira
Comunicação visual: Bruno Dante
Técnico de Luz : PH
Técnico de Som: Gabriel Reis
Contrarregra: Jessé Natan e Leandro Brander
Direção de Produção: Sergio Saboya e Silvio Batistela
Produção Executiva: Ártemis
Equipe de produção: Alex Nunes e Patrícia Basílio
Realização próteses: Dra. Rita Guimarães de Freitas
Fotos: Renato Mangolin
Produção: Cia Dos à Deux e Galharufa Produções Culturais 



Duração: 75 minutos


Temporada:
Sem Informações!


Contato:
(21) 2332-2015


Classificação:
14 anos


Genero:
Drama




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