Mata Teu Pai - SEM INFORMAÇÕES


Sinopse:

Sexto espetáculo da Cia OmondÉ, “Mata teu pai” é uma livre adaptação do mito de Medéia e foi escrito por Grace Passô especialmente para a atriz Debora Lamm. O primeiro solo teatral da carreira da atriz. Entre expatriados e imigrantes, a Medéia de Debora Lamm questiona valores atuais, como o feminismo e o preconceito. A montagem celebra 20 anos de carreira de Debora Lamm, que depois de muitos papéis cômicos vai interpretar um papel trágico no teatro. 
 
– “PRECISO QUE ME ESCUTEM!” diz Medéia em sua primeira fala na peça “Mata teu pai”. E ela, aliás, elas, têm muito a dizer sobre nossos dias, nossos tempos tristes, onde imperam o retrocesso e a intolerância. Medéia está em movimento, vive em meio a escombros da cidade onde agora está. Encontra mulheres: síria, cubana, paulista, judia, haitiana. Se vê na mesma condição de imigrante. Algumas tornam-se suas cúmplices, outras suas algozes. Percorre um caminho interior, onde decide que quem tem que morrer é Ele, que a desprezou e tirou seu direito de ser sua mulher. “Que direitos temos nós?” Ela tem consciência de seus direitos e luta por eles. Para além de um paralelo sobre o mito, Grace Passô recria a sua feiticeira, performatizada por Debora Lamm, e a insere nos dias de hoje, criando assim um debate sobre a condição da mulher atual. Também propõe uma mudança na história, inaugurando uma nova perspectiva e versão para o mito. Oxalá o mal não avance mais do que agora. – explica a diretora Inez Viana.
 
A encenação se baseia no discurso de Medéia, onde o público tem papel fundamental. 
 
– Medéia é uma protagonista feminina que desafia o amor romântico. Na tragédia ela ressignifica o sentimento quando na fuga com o ser amado, o que fará dela uma estrangeira, mata o próprio irmão e mais adiante mata seus próprios filhos com Jasão ao se ver traída por ele. A Medéia de “Mata teu pai” leva consigo o discurso e angústias do mundo atual. Dar voz a uma personagem milenar é sempre um desafio – comenta Debora Lamm que, além de “Mata teu pai”, segue 2017 como uma das protagonistas do “Zorra”, em dois longa-metragens e dirigindo uma nova peça “O Abacaxi".
 
Junto com Debora Lamm, em “Mata teu pai” também estarão em cena As meninas da Gamboa, 13 senhoras com mais de 65 anos, moradoras da região da Gamboa, que formam um coro, uma espécie de inconsciente de Medéia.
 
Em circulação pelo Rio, São Paulo e Curitiba, “Mata teu pai” coleciona indicações a prêmios teatrais
 
Com uma ambientação simples da cenógrafa Mina Quental, um campo minado se desenha no espaço, trazendo toda a sorte de lixo eletrônico, como caixas e mais caixas de carregadores de celular, baterias, teclados de computador, monitores, etc… A luz de Nadja Naira e Ana Luzia De Simoni revela formas, rostos, corpos, de forma transversal, criando contradições nas imagens, para que o espectador possa construir junto, se sentindo parte da história. A direção de movimento de Marcia Rubin recria, a partir do coro de senhoras, uma atmosfera onírica como se elas habitassem apenas o sonho de Medea. A equipe de criação conta ainda com figurinos de Sol Azulay, caracterização de Josef Chasilew, direção musical de Felipe Storino e programação visual de Felipe Braga.
 
Indicado ao Prêmio Cesgranrio na categoria melhor texto nacional inédito e ao Prêmio Shell nas categorias de melhor cenário e melhor iluminação, “Mata teu pai” estreou nacionalmente em janeiro de 2017 no Espaço Cultural Sérgio Porto, Rio de Janeiro. Em abril participou da programação oficial do Festival de Curitiba e do Gamboavista. Em maio fez temporada de sucesso em São Paulo, no Sesc Ipiranga. Em junho fez temporada no Galpão Gamboa, localizado na zona portuária do Rio de Janeiro.
 
Debora Lamm celebra 20 anos de carreira atuando no primeiro solo teatral, no humorístico “Zorra”, em peça com Bruno Mazzeo e Lúcio Mauro Filho, em dois longas para o cinema e dirigindo para o teatro
 
Debora Lamm está no elenco dois longas: “Chocante”, roteiro de Bruno Mazzeo com direção de Jhonny Araújo - seu personagem ‘Quézia’ é presidente do Fã Clube de uma Boy Bands dos anos 80 que tenta resurgir com eles a todo custo -, com estreia prevista para o dia 5 de outubro e em “Como é cruel viver assim”, roteiro de Fernando Ceylão com direção de Julia Rezende (seu personagem ‘Regina’ é uma empregada doméstica de caráter duvidoso), com estreia prevista para o segundo semestre deste ano. Cria do O Tablado e com 11 indicações à prêmios de teatro como atriz e como diretora, tem 4 troféus no currículo. Participou de mais de 30 espetáculos dentre os mais recentes “5x Comédia” de Antônio Prata, Gregório Duvivier, Jô Bilac, Julia Spadaccini e Pedro Kosovski, “Fatal” de Jô Bilac, Pedro Kosovski e Marcia Zanelatto, “El Pânico” de Rafael Spregelburd, “Infância, Tiros e Plumas” de Jô Bilac, “Cock - Briga de Galo” de Mike Bartlett, “Maravilhoso” de Diogo Liberano, “O Médico e o Monstro” de Georg Osterman, “Os Mamutes” de Jô Bilac e as “Conchambranças de Quaderna” de Ariano Suassuna. É integrante da Cia OmondÉ desde sua formação. Dirigiu as peças: “Abacaxi” (2017), “Pedro Malazarte e a Arara Gigante” (2014), “O Palhaço da Guerra” (2014) e “Ricardo” (2013). No cinema foi protagonista do sucesso de bilheteria “Muita Calma Nessa Hora” e do premiado “Seja o Que Deus Quiser” de Murilo Sales. Durante 4 anos, ao lado de Bruno Mazzeo, atuou no primeiro programa de dramaturgia da TV a Cabo brasileira, o sucesso “Cilada”. Na TV Globo trabalhou com Mauricio Farias, Dennis Carvalho, Denise Saraceni, Gilberto Braga, Felipe Miguez, Isabel de Oliveira, Guel Arraes, entre outros, em séries e novelas como “Geração Brasil”, “Celebridade”, “Sabor da Paixão”, “Um Anjo Caiu do Céu”, “Junto e Misturado” e, atualmente, é uma das protagonistas do humorístico “Zorra”. “Mata teu pai” é o primeiro solo teatral de Debora Lamm.
 
Ficha Técnica:
Texto: Grace Passô
Direção: Inez Viana
Performance: Debora Lamm
Participação: As Meninas da Gamboa
Direção de Produção: Maria Albergaria
Produção Executiva: Junior Dantas
Iluminação: Nadja Naira e Ana Luzia de Simoni
Cenário: Mina Quental
Figurino: Sol Azulay
Caracterização: Josef Chasilew
Direção Musical: Felipe Storino
Direção de Movimento: Marcia Rubin
Assessoria de Imprensa: Ney Motta
Programação Visual: Felipe Braga
Foto e Vídeos de Divulgação: Elisa Mendes
Um projeto da Cia OmondÉ



Duração: 60 minutos


Temporada:
Sem Informações!


Contato:
(21) 2537-8053


Classificação:
14 anos


Genero:
Drama




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