O Auto da Compadecida da Cia Limite 151 - SEM INFORMAÇÕES


Sinopse:

No vilarejo de Taperoá, sertão da Paraíba, João Grilo (Glaucia Rodrigues) e Chico (Rafael Canedo), dois nordestinos sem eira nem beira, preparam inúmeros planos para conseguir um pouco de dinheiro. Novos desafios vão surgindo, provocando mais confusões armadas pela esperteza de João Grilo, sempre em parceria com Chico. Mas são interrompidos pela chegada do cangaceiro Severino (Marcio Ricciardi) e a morte de João Grilo. Todos os mortos reencontram-se no Juízo Final, onde serão julgados no Tribunal das Almas por um Jesus negro e pelo diabo. O destino de cada um deles será decidido pela aparição de Nossa Senhora, a Compadecida (Jacqueline Brandão ou Flávia Fafiães) e traz um final surpreendente, principalmente para João Grilo.
 
A ATUALIDADE DA OBRA DE SUASSUNA
Como em todo bom texto clássico, Suassuna parte de um contexto regional - a trama se passa em Taperoá (PB), cidade onde o dramaturgo viveu grande parte de sua infância - para apresentar arquétipos e questões universais, numa trama de tons farsescos característicos de sua obra.
 
O diretor, Sidnei Cruz, explica: “Auto da Compadecida é uma comédia brasileira moderna sustentada pelo jogo de personagens e situações características do épico e do picaresco, pondo em destaque figuras magistrais oriundas de uma galeria de tipos: regional (João Grilo, Chicó, Severino, Cangaceiro), social (Padeiro, Mulher do Padeiro, Coronel Antonio Moraes, Bispo, Padre e Sacristão), religioso/sobrenatural (Compadecida, Manuel e o Encourado) e tipo formal (Palhaço). São estruturas móveis da comicidade popular que transitam para além das fronteiras continentais.”
 
A MONTAGEM
A montagem de Sidnei Cruz se dá num palco aberto, com mudanças cênicas realizadas à vista do público, e atores-personagens dirigindo-se ao público com apartes, cumplicidades, comentários e provocações. Um jogo de cena inspirado nos autos vicentinos quinhentistas e nos folguedos nordestinos realizados a céu aberto.
 
“O texto de Ariano Suassuna possui uma estrutura fabular híbrida, herdada das formas teatrais populares medievais trazidas para o Brasil na época dos descobrimentos e que aqui miscigenou, desenvolveu e ramificou-se em diversas linhagens que sustentam a cultura de tradição oral e escrita como a Literatura de cordel, o Bumba-meu-boi, a chegança, o samba chula, coco, reisados e o teatro popular de bonecos – o mamulengo.”, explica o diretor.
 
O figurino de Samuel Abrantes exibe o contraste entre o extravagante e o sóbrio, entre os disfarces e os uniformes, entre o personalizado e o estereotipado. Figurinos rústicos, coloridos, acentuando tipologias, profissões, instituições, poderes, referências, máscaras.
 
Ficha Técnica:
Texto: Ariano Suassuna
Direção: Sidnei Cruz
Elenco / Personagem:
Gláucia Rodrigues / João Grilo
Rafael Canedo /Chicó
Edmundo Lippi / Padre João
Andressa Lameau / A Mulher do Padeiro
Jacqueline Brandão ou Flávia Fafiães / A Compadecida
Robson Santos / Manuel
Leo Thuler ou Bruno Ganem / O Padeiro
André Frazzi / O Sacristão
Arnaldo Marquês / Bispo
Luiz Machado / Antonio Moraes
Kakau Berredo / O Encourado
Marcio Ricciardi / Severino De Aracajú
Música Original e Direção Musical: Wagner Campos
Cenário: José Dias
Figurino: Samuel Abrantes
Iluminação: Aurélio de Simoni
Arte: João Guedes
Fotos: Chico Lima
Programação Visual: Sydney Michellette
Produção Executiva: Valéria Meirelles
Direção de Produção: Edmundo Lippi
Divulgação: Jspontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany
 
 
CIA LIMITE – 25 ANOS EM 2016
Em 2017, a Cia foi indicada ao novo Prêmio do Humor, criado por Fabio Porchat, na CATEGORIA ESPECIAL pelos 25 anos prestigiando a comédia.
 
Uma das mais atuantes companhias de teatro do Rio, a Cia Limite 151, iniciou sua trajetória com a montagem de “Os Sete Gatinhos”, de Nelson Rodrigues, e de lá pra cá esteve sempre em atividade com textos como “A Moratória”, de Jorge Andrade; “Dom Quixote”, de Cervantes; “A Comédia dos Erros” e “O Mercador de Veneza”, de Shakespeare; “À Margem da Vida”, de Tennessee Williams; “O Olho Azul da Falecida”, de Joe Orton; “Frankenstein”, de Mary Shelley; “O Santo e a Porca” e “Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna; “Vicente Celestino – A Voz Orgulho do Brasil”, de Wagner Campos; “Thérèse Raquin”, de Émile Zola; “Vaidades & Tolices” de Anton Tchekhov; e seis textos de Molière, sendo eles: “As Malandragens de Scapino”, “Tartufo: O Impostor”, “As Preciosas Ridículas”, “As Eruditas”,"O Doente Imaginário" e um dos grandes sucessos da Cia – “O Avarento”, com Jorge Dória, que ficou em cartaz durante cinco anos, viajando por quase todos os estados brasileiros.
 
Em 2016, a Cia Limite 151 completou  25 anos de atividades, comemorados com as  montagens de “Vaidades & Tolices” de Anton Tchekhov, no primeiro semestre; e da comédia "O Casamento Suspeitoso" de Ariano Suassuna, no segundo semestre.
 
No dia 15/06 não haverá sessão



Duração: 100 minutos


Temporada:
Sem Informações!


Contato:
21 3916 2600Contato:
21 3916 2600


Classificação:
LIVRE


Genero:
Comédia




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