O Doente Imaginário - Uma comédia de Molière - SEM INFORMAÇÕES


Sinopse:

Considerado pelos especialistas em teatro como um dos melhores textos de comédia escrito pelo dramaturgo francês Molière (1622-1673), “O Doente Imaginário” ganhou em 2013 montagem com direção de Jacqueline Laurence, convidada pela Cia Limite 151, que agora volta à cena, para temporada no Teatro Eva Herz do Rio de Janeiro. A tradução e adaptação são de João Bethencourt (1924-2006).
 
Famosa pela montagem de clássicos, a Cia Limite 151 completou 26 anos em 2017, e já montou diversos textos de Molière como O Avarento, Tartufo, As Preciosas Ridículas, As Malandragens de Escapino e As Eruditas.
 
“O Doente Imaginário” foi a última peça escrita e encenada por Molière, que sofreu um ataque em pleno palco, durante uma apresentação, morrendo pouco depois. Obra-prima do gênero, a peça teve tradução e adaptação de João Bethencourt, um dos mais importantes nomes da comédia brasileira, e peça reúne intrigas e romance numa trama que ainda se revela atual.
 
Para Jacqueline Laurence, os textos de Molière ainda são atuais. “O Doente Imaginário é uma comédia extraordinária que, como em todos os trabalhos do autor, nos traz uma visão crítica sobre a humanidade. Esse é um dos motivos para que seus textos façam sucesso ainda hoje”, explica Jacqueline. Além disso, a diretora afirma que a peça tem “um humor inteligente, sem deixar de ser popular e acessível a todos os tipos de público.”
 
“Molière costumava escrever as peças para ele mesmo. Em sua companhia de teatro, ele era o dramaturgo, o diretor e o ator principal. Talvez seja por isso que os seus protagonistas sempre tiveram muito destaque, pois ele escrevia a peça pensando em si mesmo”, continua a diretora.
 
MOLIÈRE – autor
Autor de obras-primas da comédia, Jean-Baptiste Poquelin, conhecido como Molière, foi batizado em Paris em 15 de janeiro de 1622. Filho de um rico fornecedor de tapetes da casa real recebeu educação privilegiada no colégio de Clermont. Recusou-se, porém, a seguir a carreira do pai e decidiu abraçar o teatro. Em 1659, As Preciosas Ridículas lançou Molière como diretor que pouco tempo depois se tornou um dos autores favoritos do rei Luis XIV. Em O Doente Imaginário, Molière fazia o papel-título quando, ironicamente, teve um ataque em pleno palco, durante a quarta apresentação. Levado para casa, morreu pouco depois.
 
JACQUELINE LAURENCE - diretora
“Gosto muito de Molière. Já fiz O Avarento e O Doente Imaginário, como atriz. Agora estou tendo a experiência de dirigir esse texto especial, porque foi o último que ele escreveu antes de morrer, e, portanto, já tem toda a carga de experiência que Molière tinha como homem de teatro, autor, ator, chefe de companhia teatral.” (Jacqueline Laurence)
 
Francesa de Marselha, Jacqueline Laurence chegou ao Brasil aos 16 anos. Em 45 de profissão, ganhou dois prêmios Molière e um Mambembe de melhor atriz. Em 1984, estreou na direção e, desde então, passou a exercer as duas funções.
Formou-se em interpretação pela Fundação Brasileira de Teatro, dirigida por Dulcina de Moraes, e trabalhou muitos anos no Teatro Tablado, onde participou da criação de várias das famosas peças de Maria Clara Machado.
 
Em 1981, ganhou o “Prêmio Mambembe de Melhor Atriz”, pelos seus desempenhos nas peças “Madame de Sade” e “As Criadas”. Em 1985, recebeu o “Prêmio Molière de Melhor Atriz” pela peça “Tupã, a Vingança”.
 
Em 1990, recebeu novamente o “Prêmio Molière de Melhor Atriz” por sua interpretação na peça “Isso é Tudo”. Em 1996, por sua interpretação no papel de Virginia Woolf na peça “Vita & Virginia” recebeu o “Prêmio Cultura Inglesa de Melhor Atriz” e foi indicada para o “Prêmio Mambembe de Melhor Atriz”.
 
Em 1984, assinou sua primeira direção com “Esperando Godot”, de Samuel Beckett, com André Valli, a quem voltou a dirigir em “O Fechitista”, de Michel Tournier.
 
Dirigiu Miguel Falabella e Guilherme Karan num dos grandes sucessos da dupla – “Sereias da Zona Sul” de Miguel Falabella e Vicente Pereira.
É responsável ainda pela direção de um dos maiores sucessos dos últimos anos: o espetáculo solo de Miguel Falabella, “Louro, Alto, Solteiro, Procura...”, de Maria Carmen Barbosa e Miguel Falabella.
 
Entre seus últimos trabalhos como diretora destacamos as peças: “Tartufo, O Impostor” e “O Doente Imaginário”, ambas de Molière, o musical “Personalíssima”, de Julio Fischer e “E agora? O que faço com o pernil?”, ambas com Rosamaria Murtinho, “Vicente Celestino – A Voz Orgulho do Brasil” de Wagner Campos e o musical “Chopin & Sand: Romance sem Palavras, de Walter Daguerre e o musical “Nó Sempre Temos Paris!” de Arthur Xexeo.
 
Em 2007, comemorando seus 50 anos de profissão, protagonizou a comédia “As Eruditas” de Molière, com direção de José Henrique Moreira com a Cia Limite 151.
 
Em 2013 voltou a trabalhar com a companhia dirigindo a comédia “O Doente Imaginário” de Molière.
 
Ficha Técnica:
Texto: Molière
Tradução: João Bethencourt
Direção: Jacqueline Laurence
Elenco - Personagem:
Élcio Romar – Argan
Gláucia Rodrigues - Antonieta
Jacqueline Brandão – Belinha
Andressa Lameu – Angélica
Edmundo Lippi - Beraldo
Diego Braga – Dr. Purgante e Tabelião
Leo Thurler - Thomas Laxante Filho
Marcio Ricciardi - Dr. Thomas Laxante
Felipe Salarolli - Cleanto
Cenário e figurinos: Colmar Diniz
Iluminação: Rogério Wiltgen
Música Original e direção musical: Wagner Campos
Programação Visual: Sidney Michelette
Produção Executiva: Valéria Meirelles
Produção Comercial: Hélio Zacchi e Agnes Xavier
Direção de Produção: Edmundo Lippi
Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany



Duração: 90 min


Temporada:
Sem Informações!


Contato:
(21) 4042-6662 | Rio no Teatro


Classificação:
10 anos


Genero:
Comédia




Novidades no WhatsAPp
Novidades direto do seu WhatsApp
PUBLICIDADE
FACEBOOK
PUBLICIDADE