PAGLIACCI - SEM INFORMAÇÕES


Sinopse:

Cia LaMínima em “PAGLIACCI”  A peça é a primeira da companhia sem o ator-fundador Domingos Montagner, que participou de toda a concepção do projeto, durante o ano de 2016. A montagem celebra os 20 anos do grupo de circo e teatro La Mínima, criado por Domingos e Fernando Sampaio, e tem direção de Chico Pelúcio, do Grupo Galpão. Três indicações ao Prêmio APCA. Melhor Autor para Luis Alberto de Abreu, Melhor Diretor para Chico Pelúcio e Melhor Ator para Fernando Sampaio. Uma indicação ao Prêmio Shell. Melhor Música para Marcelo Pellegrini.
 
Depois do sucesso de crítica e público em São Paulo, PAGLIACCI, primeiro espetáculo da Cia LaMínima encenado após a perda do ator-fundador Domingos Montagner, chega ao Rio para curta temporada no Teatro SESC Ginástico.
 
A concepção desta montagem é de Domingos Montagner e Fernando Sampaio, atores-fundadores da Cia LaMínima, e foi iniciada um ano antes pela dupla, especialmente para a comemoração vigésimo aniversário da companhia. A direção artística é de Chico Pelúcio, do Grupo Galpão.
 
PAGLIACCI é livremente inspirada na ópera do italiano Ruggero Leoncavallo (1857-1919), apresentada pela primeira vez no Teatro Dal Verme de Milão, em 21 de maio de 1892, sob o título I Pagliacci. Obra mundialmente conhecida, conta a história de uma companhia circense que decide abandonar suas origens e encenar um drama refinado.
 
Adaptação e texto são de Luís Alberto de Abreu, a direção musical de Marcelo Pellegrini, cenário de Marcio Medina, figurinos de Inês Sacay e iluminação de Wagner Freire. Em cena, seis atores: Alexandre Roit, Carla Candiotto, Fernando Sampaio, Fernando Paz, Filipe Bregantim e Keila Bueno.
 
O LEGADO DE DOMINGOS MONTAGNER
Em uma sinopse escrita pelo próprio Domingos para apresentar o projeto em 2016, ele usou a palavra “generosidade” para conceituar o trabalho do palhaço: “(...) uma arte exigente, que pede vocabulário e apuro técnico dos seus intérpretes, anos de prática, um profundo conhecimento da alma humana e acima de tudo, generosidade”.
 
O ano de 2016 trouxe surpresas para o LaMínima. A dupla de palhaços Agenor e Padoca, nascida em 1997, fruto do encontro de Fernando Sampaio e Domingos Montagner no final dos anos 1980 no Circo Escola Picadeiro, não existiria mais. A parceria desses dois grandes atores circenses chegava ao fim, com a morte acidental de Domingos no Rio São Francisco, em setembro. Aos 54 anos, o ator que dividia as criações do LaMínima com Fernando saiu de cena, deixando um legado de 14 “filhos”, 20 anos de história e um exemplo de generosidade como artista e ser humano.  
 
Luciana Lima, produtora da companhia desde 2001, atriz e esposa de Montagner, nunca questionou se o projeto deveria ou não continuar: “Nunca pensei em desistir da comemoração dos 20 anos do grupo. Não foi uma escolha racional [prosseguir], porque é uma forma de termos, continuamente, a ‘presença’ do Domingos, ponderando a todo momento como ele agiria nas situações, das grandes decisões até aos mínimos detalhes.”
 
Assim o LaMínima caminha e continua sua trajetória. No texto escrito por Domingos sobre os 20 anos do grupo, ele dizia “queremos
comemorar [essa história], apresentando espetáculos que percorreram muita estrada, realizando uma exposição com fotos, figurinos, objetos que andaram conosco e estrear Pagliacci, um novo companheiro para nos ajudar a construir mais um trecho deste caminho, que ainda não sabemos onde é o fim”.
 
A MONTAGEM
Domingos Montagner costumava reunir num caderno desenhos seus de números, cenários e figurinos. Alguns destes estudos do ator acabaram sendo usados no cenário de Marcio Medina e Maristela Tetzlaf. Inclusive o palhaço que representa o logotipo do espetáculo foi inspirado também num desenho seu.
 
O cenário, quase todo feito de papel, em telões pintados por Fernando Monteiro de Barros, remete a uma atmosfera mambembe e também operística, e traz ilustrações de palhaços de diferentes escolas e estilos que marcaram a história do LaMínima.
 
A concepção de Montagner e Sampaio buscou a mistura de números cômicos e elementos líricos e melodramáticos. Para Luís Alberto de Abreu, autor e adaptador, a questão era beber na fonte do “[mote original] sério, melodramático e prisioneiro da moral do século XIX” e buscar os elementos da dramaturgia “na própria linguagem teatral e circense: a farsa, o metateatro, a eliminação da linearidade, tão característica da linguagem circense”.
 
O diretor Chico Pelúcio considera que essa montagem “será um encontro dos primórdios da encenação do I Pagliacci, no tempo em que a ópera era apresentada para grandes públicos, que encontravam ali uma comunicação forte, direta e reveladora. As óperas não eram para elites, mas para a grande população”.  
 
A CRÍTICA
“Em Pagliacci, repete-se toda a graça que o público se acostumou a ver nas montagens do grupo fundado por Domingos Montagner e Fernando Sampaio: sua devoção ao repertório clássico do palhaço, assim como sua capacidade de reinventar essa graça milenar e demonstrá-la viva, perto de nós.” (Maria Eugenia de Menezes, Estadão)
 
“(...) o espetáculo pode ser visto como o cume não só dos 20 anos da Cia LaMínima mas de todo o movimento que reaproximou o teatro do circo e da rua nas ultimas três décadas no Brasil.” (Nelson de Sá, Folha SP)
 
“A inspirada direção de Chico Pelúcio, do Grupo Galpão, preserva o caráter lúdico sem estereotipar os personagens e cria um espetáculo de amplo diálogo, longe da pieguice ou do riso fácil.” (Dirceu Alves Jr, Veja SP)
 
Ficha Técnica:
CONCEPÇÃO: Domingos Montagner e Fernando Sampaio
TEXTO E ADAPTAÇÃO: Luís Alberto de Abreu
DIREÇÃO: Chico Pelúcio
DIRETOR ASSISTENTE: Fabio Caniatto
DIREÇÃO MUSICAL E MÚSICA ORIGINAL: Marcelo Pellegrini
ELENCO / PERSONAGEM:
Alexandre Roit / Canio
Carla Candiotto / Strompa
Fernando Paz / Peppe
Fernando Sampaio / Silvio
Filipe Bregantim / Tonio
Keila Bueno / Nedda
Carla Martelli – Stand-in / Nedda
ILUMINAÇÃO: Wagner Freire
CENOGRAFIA: Marcio Medina e Maristela Tetzlaf
FIGURINO: Inês Sacay
ADEREÇOS: Cecília Meyer
VISAGISMO: Simone Batata
PINTURA ARTÍSTICA DOS TELÕES: Fernando Monteiro de Barros
ASSISTENTE DE PINTURA: Jonathas Souza Braga
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: Luciana Lima
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Priscila Cha
CO-PRODUÇÃO: Nia Teatro
ASSISTÊNCIA DE PRODUÇÃO E DE ADMINISTRAÇÃO: Chai Rodrigues
DIREÇÃO DE PALCO: Karen Furbino
PROGRAMAÇÃO VISUAL: Sato Brasil  e Murilo Thaveira (Casa Da Lapa)
FOTOS: Carlos Gueller e Paulo Barbuto
SUPERVISÃO GERAL: Fernando Sampaio e Luciana Lima
PRODUTOR ORIGINAL: SESI/SP
REALIZAÇÃO temporada RJ: SESC Rio
ASSESSORIA DE IMPRENSA: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany
MÚSICA ORIGINALMENTE COMPOSTA E ARRANJOS: Marcelo Pellegrini
PRODUÇÃO MUSICAL: Surdina
MÚSICOS: Gabriel Levy (Acordeon), Luiz Amato (Violino), Adriana Holtz (Violoncelo), Maria Beraldo Bastos (Clarinete), Rubinho Antunes (Trompete), Paulo Malheiros (Trombone), Tuto Ferraz (Bateria), Pedro Pastoriz (Banjo), Ronem Altman (Bandolim) e Leonardo Mendes (Guitarra)
PROJETO DE SONORIZAÇÃO: Bruno Pinho
MÚSICAS INCIDENTAIS ADICIONAIS: "Intermezzo" e "Vesti la Giubba" da ópera "Pagliacci" (Rugero Leoncavallo), "Preludio – Ato I" da ópera "La Traviata" (G. Verdi), "Coro di zingari" da ópera "II Trovatore" (G. Verdi), "Preludio – Ato I" da ópera "Carmen" (G. Bizet), "Valsa – Ato I" de "Coppélia" (L. Delibes) e "Minha Vontade" (Chatim)
ELENCO / INSTRUMENTOS:
Alexandre Roit / Flauta, Trombone, Piano de Garrafa e Percussão
Carla Candiotto / Acordeon e Percussão
Fernando Paz / Serrote, Trompete e Acordeon
Fernando Sampaio / Sousafone, Concertina, Piano de Garrafa, Teclado de Buzina e Percussão
Filipe Bregantim / Saxofone, Piano de Garrafa e Percussão
Keila Bueno – Carla Martelli/ Voz e Percussão



Duração: 90 minutos


Temporada:
Sem Informações!


Contato:
(21) 2279-4027


Classificação:
14 anos


Genero:
Comédia




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