Com texto de Juca Oliveira a peça “Qualquer gato vira-lata tem uma vida sexual mais sadia que a nossa” é garantia de risadas e segue temporada de sucesso no Rio de Janeiro. A montagem que foi encenada pela primeira vez há quinze anos traz no elenco Victor Frade, Marcos Nauer e a bela Monique Alfradique. O Rio No Teatro entrevista a atriz que brilha no palco do Teatro Vanucci, na Gávea.
Nossa personagem da semana começou como paquita do programa da Xuxa e com o tempo seguiu se destacando e conquistou seu espaço. Além do espetáculo, em agosto estreia “A segunda vez”, do Multishow. A atriz promete ousar com cenas no pole dance. Para o papel Monique visitou casas onde garotas de programa trabalham.
Agora é hora de falar de teatro. “Qualquer gato vira-lata tem uma vida sexual mais sadia que a nossa” retrata a vida de três jovens que estão iniciando a vida adulta e vivem as dificuldades de uma experiência amorosa.
“A Tati é uma menina muito afetuosa e vive numa relação sozinha. O namorado Marcelo trata ela com desprezo, desrespeito e desconfiança. Ela muito abalada com o namoro conhece Conrado, professor de Biologia da faculdade dela. Através da teoria de Darwin sobre evolucão, ele ajuda e aconselha a Tati sobre o melhor comportamento dela perante a Marcelo. Porém durante essas aulas, o professor Conrado se apaixona por Tati e ela acaba se envolvendo nesse triangulo amoroso.”, revela.
A direção do espetáculo é assinada por Bibi Ferreira, um sonho de muitos atores, agora realizado por Monique. “Eu venho do teatro. Mesmo com muitos espetáculos já encenados clássicos e contemporâneos, com apenas 28 anos ser dirigida por Bibi é sonho de qualquer atriz que tenha esse respeito e dedicação a profissão e aos palcos. Uma grande realização ter trabalhado com ela.”
Sobre o texto de Juca de Oliveira, a atriz reafirma a atualidade “Porque as relações amorosas não mudam, por isso o texto se torna tão atemporal.”, acredita.
Conhecida nacionalmente por suas personagens na TV, a atriz fala sobre essa diferença de linguagens.
“No teatro você leva uns 3 ou 4 meses se preparando para aquele personagem, tem toda a "vida" do espetáculo para aprimora-lo e descobrir novos caminhos.
Novela é obra aberta, você tem a sinopse e os primeiros capítulos. Estuda, faz laboratórios e constrói o personagem. O rumo dele fica na mão do autor e da recepcão do público. É imprevisível. ”, afirma.
Ao público do Rio No Teatro, Monique deixa o recado: “Convido a todos para assistir a comedia "Qualquer gato vira lata tem uma vida sexual mais sadia que a nossa" venha se divertir com texto maravilhoso do Juca de Oliveira e aprender como se comportar numa relação amorosa! ”
A peça segue em cartaz às quintas, sextas e sábados às 21h30 e domingos às 20h30, até o dia 27 de julho. O Rio No Teatro indica.
Texto e entrevista: Alessandro Moura