Em cena com Vladimir Brichta
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Abrindo as cortinas de março um personagem que se destaca não apenas pela beleza, mas pelo talento. O ator Vladimir Brichta já conquistou seu espaço no mercado e sabe como ninguém fazer rir e chorar. Queridinho das telas, amado nos palcos. Brichta é natural de Minas Gerais, mas se considera um autentico baiano que adotou o Rio de Janeiro como palco da vida. O ator segue temporada com o espetáculo “Arte”, no Teatro dos Grandes Atores, na Barra da Tijuca. Em exclusiva ao Rio No Teatro Vladimir Brichta  revela que não se considera galã e conta as novidades pra 2013.

 

 

RNT-  Como foi o inicio de sua carreira?

Vladimir Brichta - Comecei a me interessar por teatro ainda criança. Aos seis anos entrei para um grupo de teatro amador da escola, que mais tarde se tornou independente. Cresci querendo atuar e fiz um curso profissionalizante aos 17, em 1993, na Faculdade de Teatro da Universidade Federal da Bahia. Faculdade essa que acabei ingressando depois como continuidade dos estudos. Fiz quase vinte espetáculos nos meus oito primeiros anos de carreira, entre eles: Equus, de Peter Shaffer; Calígula, de Albert Camus; A Casa de Eros, de Cleise Mendes. Todos os espetáculos muito marcantes pra cena teatral baiana e pra minha trajetória.

 

RNT-E trabalhar com João Falcão?

Vladimir Brichta - Em 1998 conheci João em Salvador e fiz com ele sua peça “A Ver Estrelas”, que ficou quase dois anos em cartaz e circulou por festivais fora da Bahia e Brasil. Em 2000 fiz com ele “A Máquina”, de Adriana Falcão e adaptada por João. Essa peça mudou a carreira de todos os envolvidos, Wagner Moura, Lázaro Ramos, Gustavo e Karina Falcão, Felipe Koury e eu. Projetou nossos nomes pra cena brasileira e abril portas incríveis. João, além de um grande artista, com quem ainda fiz a peça “Mamãe Não Pode Saber”, é também uma espécie de padrinho de todos. Tenho saudades, admiração e gratidão.

 

RNT-Dos palcos para a TV. O que mudou na sua vida desde então?

Vladimir Brichta - A TV tem um alcance monstruoso e projeta seu nome igualmente. O diferencial acaba sendo seu poder de escolha, a possibilidade de ser reconhecido e alavancar parcerias importantes. Na minha vida mudou meu padrão e essa possibilidade de escolha. Mas a essência do ator é trabalhar com a criação, com a fé cênica, o faz de conta, pra contar uma história, e a TV, o teatro e o cinema se alimentam disso.

 

RNT- Ator é mais talento, técnica ou sorte?

Vladimir Brichta - Ser muito ou pouco técnico pode ser característica do ator, mas talento é indispensável, assim como a vocação, o desejo de viver e se dedicar ao ofício. E é inegável que há uma parcela de sorte também.

 

RNT-Das personagens que fez qual sente mais saudade?

Vladimir Brichta - Calígula, dirigido por Fernando Guerreiro, que fiz em Salvador, me deixou saudades por achar que não havia concluído sua trajetória. Sofri um acidente e tive que abreviar a segunda temporada e depois já estava comprometido com A Máquina. Assim sinto ela inacabada. E o personagem Calígula é lindo, doído, grande... Um  presente pro ator.

 

RNT- Por que ir assistir "Arte"? Fale um pouco sobre sua personagem?

Vladimir Brichta - Arte é a obra prima da Yasmina Reza. Uma comédia ácida, divertida e tocante, como o bom teatro deve ser. Emilio de Mello na direção, Marcelo Flores, Claudio Gabriel e eu fazemos a peça com paixão e comprometimento, e acho que o resultado é aquela felicidade que perseguimos quando encaramos uma peça. Agradamos o público, a crítica e a nós mesmos. E a peça é também uma produção minha com Emilio e Marcelo, e conseguimos dar uma cara bastante autoral. Lá está o resultado que e acredito.

 

RNT-Enfrentou preconceitos por conta da beleza? Você se considera um galã?

Vladimir Brichta - Acho que não sou bonito a ponto de ser rotulado como tal, apesar de me considerar bem jeitosinho. Acho que posso ocupar o espaço do galã, mas em hipótese alguma me considero um, mas sim um ator.

 

RNT- Comédia ou drama?

Vladimir Brichta - Os dois. E juntos!

 

RNT-Quais as novidades para este ano?

Vladimir Brichta - A peça Arte faz uma segunda, mas curta, temporada no Rio, Teatro Grandes Atores. Depois viajaremos por algumas capitais até o final do ano. Retorno no ar em abril à série de TV Tapas e Beijos. No cinema tenho três filmes feitos que poderão ser lançados ainda este ano.

 

RNT-Uma frase-

Vladimir Brichta - Todo homem tem que crer em algo, eu creio que vou tomar uma cerveja.

 

 

RNT-Uma dica para quem está começando na carreira?

Vladimir Brichta - O único caminho que conheço é o estudo. Não acredito que as coisas caiem do céu. E, se caírem, é bom estar preparado.

 

RNT-Um recado para seus fãs aqui do Rio No Teatro.

Vladimir Brichta - Não deixem de assistir “ARTE” que só estará em cartaz no mês de março. E prestigiem sempre o teatro, que é único, inigualável.

 

RNT-Teatro para você é....

Vladimir Brichta - Pátria.

 




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