Renato Rabelo com muito bom humor
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O público que não perde o humorístico “Zorra Total” se diverte com o ator Renato Rabelo que também é destaque no teatro e no cinema. O ator que é figura conhecida dos grandes musicais nacionais está em cartaz com a comédia que dispensa apresentações “O dia em que raptaram o Papa”. A direção é assinada pelo festejado diretor e ator Tadeu Aguiar. Mas agora é hora de falar sobre a carreira de Renato Rabelo. O ator facilmente encontrado no eixo Rio-São Paulo tem muita histórias para contar e o Rio No Teatro quer saber, como tudo começou.

 

“Uma amiga me chamou para ir num ensaio do Espetáculo A VIA SACRA no SESC da Tijuca em 86 e estavam recrutando atores, acabei entrando por acaso fazia um mero Soldado de Herodes que não tinha uma fala sequer,  mas me encantei com o mundo do teatro e nunca mais saí, foi paixão a primeira vista. Sempre fui um cara gaiato no colégio, cantava pra turma e fazia mil palhaçadas, acho que minha primeira platéia foram os meus amigos de infância no colégio Batista Shepard. Depois da Via Sacra, comecei a fazer diversos cursos livres na Martins Pena,Tablado entre muitos outros até fazer o Profissionalizante no Dirceu de Mattos em 88, simultaneamente já estava fazendo peças infantis.”, destaca o ator.

 

Se na maioria dos casos o ator sai do teatro e vai para TV, com Renato a história foi diferente. “Assim que me formei no inicio de 89 estava fazendo uma peça infantil no teatro Tereza Raquel e uma amiga me indicou para um teste de VJ na TV RIO canal 13. Não sabia nem o que era isso, nem MTV existia ainda no Brasil. Fiz e passei , comecei a apresentar o programa CLIP TV ao vivo todos os dias. Lá ainda fiz coberturas de Bailes de Carnaval,Hollywood Rock e um outro programa chamado Rock’n Rua, acabei sendo um dos primeiros VJs do Brasil. Ao mesmo tempo fiz o curso do Wolf Maya na Atlântida, um grande mestre que me ajudou muito na carreira. Fiz o programa por um ano e acabou sendo meu passaporte para ir pra Globo convidado pelo Wolf pra fazer Barriga de Aluguel em 1990, onde fazia  o Pity. Daí começou minha carreira na TV,depois vieram, A Viagem, O Amor Está no Ar, Pecado Capital, Hilda Furacão, Kubanacan, Chocolate com Pimenta entre outras até chegar ao Zorra Total onde estou há sete anos, sob o comando do grande mestre Mauricio Sherman.”, revela.

 

Quando falamos de saudades, não tem como não lembrar de um personagem marcante da TV, interpretado por Rabelo. O Padilha da novela  “A Viagem” é um personagem ainda muito lembrado do grande público.  “Bem marcante mesmo, encontro pessoas até hoje que me falam dessa novela e era muito divertido contracenar com a Nair Belo, Ary Fontoura, Lolita Rodrigues, Irving São Paulo, John Hebert, Mara Manzan, Lucinha Lins, Andrea Beltão e outras feras de quem eu era super fã. No Teatro eu curti Muito fazer o Ricardo no Musical Cristal Bacharach, em que eu fazia filho da minha querida amiga Totia Meirelles. Ele era o filho esquisito e feioso e bem divertido de fazer. Foi meu primeiro musical com a dupla Charles Moeller e Claudio Botelho.”, relembra o multifacetado ator.

 

Aproveitando o gancho, pergunto Renato sobre a paixão pelo teatro musical. E não é que tudo começou com o Karaokê?!

 

“Sempre gostei de cantar desde garoto, meu pai, que tinha um vozeirão, tinha uma aparelhagem de Karaokê então sempre cantei em casa. Tive uma banda de pop rock na época do programa, então os musicais acabaram vindo naturalmente,quando precisavam de um ator que cantasse eu acabava pegando os trabalhos e tive a sorte de trabalhar com os artistas de musicais que sempre admirei,como os diretores Wolf Maya,Cininha de Paula, Jorge Fernando, Maurício Sherman, Jorge Takla e com os queridos Charles Moeller e Claudio Botelho, com quem tive o prazer de fazer cinco musicais.

 

Entres os meus vinte e poucos musicais se destacam: Vitor ou Vitória, Quatro Carreirinhas, Somos Irmãs, Rocky Horror Show, Ópera do Malandro, Band Age, Avenida Q, O Baile, Marília Pêra canta Carmen Miranda, As Bruxas de Eastwick entre outros.”, conta o ator.

 

“Na verdade eu gosto mesmo é de comédia, é muito gostoso sentir os risos da platéia e levar a alegria para as pessoas, já fiz personagens sérios na TV, mas prefiro mesmo é fazer o publico rir, mas não descarto, acho que não me escalariam pra fazer uma tragédia.” Renato Rabelo

 

Agora é hora de falar do atual trabalho de nosso personagem da semana.“O DIA EM QUE RAPTARAM O PAPA” é uma comédia deliciosa do João Bethencourt, que dispensa apresentações.

 

“Quando o Tadeu Aguiar me convidou e fui fazer as primeiras leituras do personagem Rabino Meyer, achei que eu tinha sido mal escalado, pois não tinha nada haver comigo, um rabino Ortodoxo, mas era um desafio delicioso e fui de cabeça, comecei a criar o sotaque carregado de um Judeu de Nova Iorque e a criar trejeitos, e acho que fui feliz na composição. Estou me divertindo muito em cena com os meus colegas. A história é simples, um taxista Judeu rapta o Papa e o leva pra sua casa onde mora toda sua família e ainda aparece esse Rabino maluco pra apimentar a confusão e acaba tendo uma repercussão mundial esse ato. A peça é muito divertida e pode ser assistida por toda a família.”, afirma.

 

Para os fãs do ator, temos muitas novidades chegando por ai.

 

“Estou preparando meu primeiro solo ,um show de humor e musica no estilo Stand up comedy que se chamará “RENATO RABELO É SHOW” onde farei várias imitações de cantores, e falarei sobre vários temas engraçados e também estarei na montagem de “E AÍ ,COMEU?” de Marcelo Rubens Paiva que será dirigida pelo Fernando Gomes.” , revela com exclusividade ao Rio No Teatro.

 

Não poderia finalizar a entrevista sem pedir um recado para quem admira o trabalho de Renato Rabelo.

 

“A maior alegria de um artista é ver o seu público feliz e satisfeito, saibam que sempre que estou no palco é por vocês que estou me doando e me esforçando ao máximo para que voltem pra casa e digam: “- Valeu a pena assistir a esse espetáculo”. Continuem indo ao Teatro!”.

 




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