Mona Vilardo, assim nasce uma estrela
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O Rio No Teatro abre a cena para apresentar ao público uma das promessas da nova geração do Teatro Musical Brasileiro. Ela começou a carreira aos oito anos, cantando no coro infantil do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Com isso passou a estudar piano e teoria musical no curso técnico da UFRJ ( Universidade Federal do Rio de Janeiro).

 

A paixão pela música fez com que ela estudasse canto Lírico na Unirio e no palco descobriu a vocação para atriz. Hoje Mona Vilardo encanta em “EMILINHA E MARLENE, AS RAINHAS DO RÁDIO” , se destaca e atrai olhares de todos os cantos da platéia.


RNT: Como começou o amor pelos palcos?

Mona Vilardo: O amor pelos palcos começou cantando, acredito que realmente nasci com essa semente da arte, de querer fazer isso, estudar e seguir. O envolvimento se deu por inteiro quando comecei a estudar teatro aos 17 anos no Tablado (um lugar muito especial pra mim), com o meu mestre Luiz Carlos Tourinho, no começo foi pra perder a timidez quando cantava, mas depois se juntou com o canto e foi virando uma coisa só.



RNT: Dos trabalhos que fez qual foi o mais marcante? Qual personagem sente mais saudades?

Mona Vilardo: Na minha vida o lado cantora algumas vezes são bem separados do lado de atriz, me formei em canto lírico na Unirio e com isso sinto saudade tanto de fazer concertos com orquestra ou com um conjunto de camara, e sinto saudade também de alguns personagem que fiz, e não só de um.  Ainda estudando no Tablado fiz o espetáculo Godspelll que me marcou demais, me emociono ainda quando lembro e ainda é muito vivo em mim o processo que o elenco passou durante a montagem. Numa montagem profissional a personagem xodó é Marina, do espetáculo com a Cia. Pequod fiz a protagonista e  o espetáculo contava a história de  "A pequena Sereia" de Andersen, mas com músicas de Dorival Caymmi e com a linguagem de teatro de bonecos. Lindo!



RNT: Como está sendo a temporada de Emilinha e Marlene?

Mona Vilardo: Excelente e com muitas descobertas. É um prazer fazer parte dessa família emilinista marlenista.



RNT: E a responsabilidade de contar essa história? Como foi a preparação para a peça?

Mona Vilardo: Alem de uma responsabilidade é de um prazer enorme contar a história de duas grandes cantoras brasileiras. A preparação foi feita assistindo muitos vídeos, lendo e percebendo bastante a diferença das duas, aproveitando ao máximo o que as duas têm a contar. O contato com atrizes tão excelentes como Solange, Vanessa, Stella... também é uma preparação diária na coxia...observando. No caso da personagem Lourdes que faço - uma "ama" ou secretária pessoal da Emilinha, eu vejo como um fã - amiga - confidente - resolve tudo... Imagina a importância de ser essa secretária tão ligada a uma artista desse porte? Interpreto a Ângela Maria também e acho uma singela homenagem a essa artista de tamanha importância e voz. Acho que todos os personagens da peça contribuem para contar com detalhes a história das duas.


Eu fiz também a preparação vocal do elenco, no caso um elenco onde a  maioria já eram cantores, alguns com um canto mais popular. Procurei trazer a voz de cabeça usada bastante na primeira fase da Marlene, o canto bastante melodioso da Emilinha e a sonoridade homogênica do coro, com dinâmicas e uma boa timbragem.



RNT:  Você já é apontada como uma das revelações da nova geração do teatro musical. Qual a dica para quem pensa em seguir carreira?

Mona Vilardo: Estudar mesmo. Vejo que hoje em dia os jovens querem resultado sem muito compromisso com o estudo de um ator, de uma cantora. Canto é ginástica, é pratica, é fazer vocalizes, entender o seu corpo. E o trabalho de ator também é de pesquisa e dedicação. Acho que vale mais a pena parar um pouco e estudar do que se "jogar" numa audição.



RNT: Quais são os próximos desafios?

Mona Vilardo: Aí vai uma dica: quando você tem alguma coisa ainda pra fechar, não conte a ninguém e nem coloque no facebook... conte no máximo pra sua mãe...(risos).


RNT: Tem vontade de seguir carreira solo na música?

Mona Vilardo: Tenho sim, mas penso numa proposta ligada com teatro, uma homenagem a alguma cantora, com arranjos novos, algo assim... mas não estou fechada para uma gravação de cd...mas o lançamento do cd seria teatral com certeza.



RNT:  Mais atriz ou cantora?

Mona Vilardo: Difícil essa pergunta. Acho que quando canto demais o lado atriz fica chateado e vice e versa, mas o canto leva a minha alma a sensações que ainda não senti como atriz, me eleva e me mantém perto do que é divino e inexplicável pra mim... (talvez ainda vou sentir isso como atriz). A música é uma paixão mais antiga... Vamos responder assim: por enquanto estou mais cantora.
 

RNT:  Uma frase?

Mona Vilardo: "Precisamos amar o ideal tanto quando amamos a condição do vício" (autor desconhecido)



RNT:  Um recado para o público do Rio No Teatro.

Mona Vilardo: Obrigada pelo convite de vocês e parabéns por contribuir para essa arte tão incrível. Vamos lotar os teatros do Rio de Janeiro. O que seria do artista sem o público? Vocês fazem o espetáculo acontecer junto com a gente.




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