Reiner Tenente: De Minas para o Brasil
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Poderia ser a história de mais um ator que saiu de sua casa carregando nas malas apenas seus sonhos, se não existisse a vontade e a garra de quem persiste e busca alcançar seus objetivos. Nesta entrevista o que não pode faltar é fundo musical, coreografias e muita luz. O personagem destaque desta semana tem conquistado seu lugar ao sol mostrando que chegou para brilhar e que o céu é o limite.

 

Para quem ouviu falar o nome de Reiner Tenente apenas quando “Tim Maia -  O Musical” se tornou um fenômeno dos palcos e das bilheterias de teatro de todo o país, terá o prazer de saber mais sobre o ator que está escrevendo seu nome na história das artes cênicas.

 

“Comecei fazendo teatro amador em Minas e desde os primeiros exercícios me apaixonei pelo oficio e nunca mais quis parar. Profissionalmente ainda em Minas fiz meu primeiro espetáculo profissional com 16 anos e com 18 já estava vindo para o Rio fazer faculdade de artes cênicas na UNIRIO. Sempre quis trabalhar com teatro mas confesso que em alguns momentos tive dúvidas por causa da instabilidade da profissão.”

 

O interesse pelos palcos levou nosso entrevistado a descobrir novos caminhos. Assim nasceu a paixão pela dança e pela música. Logo que ingressou na faculdade começaram as aulas de canto e os cursos livres de dança e sapateado. Com tanto esforço em busca de construir uma carreira sólida, questiono Reiner se ator é mais talento, técnica ou sorte.

 

“É tudo isso junto e uma dose cavalar de determinação e foco . O talento na minha opinião vem do estudo que também gera a técnica e a sorte depende da sua determinação, do tamanho da credibilidade que você dá a sua carreira.” Comenta.

 

E para quem pensa que para por ai, engana-se. Se nosso entrevistado logo começou a se destacar nos palcos e em musicais de renome, agora ele investe no Centro de Estudos e Formação em Teatro Musical (CEFTEM). Com uma equipe formada por profissionais especializados nasce uma referencia no setor que tem animado veteranos e novos amantes da cena.

 

“O teatro musical vem ganhando maior atenção e firmando sua estabilidade há cerca de uma década no país. Essa crescente credibilidade tem gerado uma série de efeitos positivos, principalmente a profissionalização do setor, que inclui não só atores com a habilidade de interpretar, cantar e dançar, mas também figurinistas, cenógrafos, músicos, produtores, dentre outros que se beneficiam com a  efervescente geração de oportunidades de trabalho, oferecendo uma estrutura que permite remunerar e manter estes profissionais.

 

No cenário atual, observa-se uma carência de instituições preparadas para formar atores para o mercado de musical, que está longe de se tornar saturado.

 

​Nesta virada do século XX para o século XXI, percebemos no eixo Rio-São Paulo a retomada da produção de teatro musical e o aumento vertiginoso do público interessado no gênero. Paralela a esse crescimento, vem a necessidade da profissionalização dos atores que precisam cantar e dançar. O que observamos é um processo de aprendizagem sendo feito geralmente de forma difusa.  Normalmente, os interessados buscam sua formação através de aulas e cursos livres de dança, canto e interpretação, separadamente. A maioria destes atores/alunos não têm a oportunidade de pesquisar e experimentar de forma profunda e contínua a junção destas artes, que é justamente o grande diferencial do gênero, onde a música (canto) faz parte da estrutura dramatúrgica (teatro), tendo o corpo (dança) como elemento estético na elaboração do teatro musical.”


Com toda essa ebulição, muitos jovens atores querem ingressar nos palcos e sonham estar nos belos números musicais. Mas será que tem espaço para todos?

 

“Tem espaço para todos que se desenvolvem, que estudam, que se aprimoram constantemente .Não adianta querer fazer musical e não cantar minimamente bem, dançar minimamente e interpretar minimamente , é claro que suas possibilidades aumentam muito se você faz tudo isso bem mas não importa seu tipo de voz acredito que todas as vozes e todos os tipos são bem vindos para o teatro musical e para a arte em si.” conta

 

A impressão que causa e que tudo começou a caminhar na carreira de nosso entrevistado, a partir de “Tim Maia”, confere?

“Na verdade já caminhava antes , sempre caminhou porque a estrada foi longa, (risos) mas confesso que em Tim Maia me realizei em todos os sentidos. Trabalhar com um diretor que sempre sonhei (João Fonseca), com um elenco incrível, fazendo personagens com tantas possibilidades artísticas .”

 

E Reiner Tenente ainda quer muito mais. Em breve poderemos prestigiar o ator nas telonas. 

“Participei de um filme de Andre Moraes – “A estrada do Diabo” . Fiquei muito feliz com a oportunidade, a primeira no cinema.” Confessa.

 

Rapidinha

 

RNT: Um personagem dos sonhos?

Reiner Tenente: Não vou conseguir escolher um, mas de muitos vou citar três. Chaplin do musical homônimo. Cosmo Brown do musical Cantando na Chuva e Geni da Opera do Malandro.

 

RNT: Um frase

Reiner Tenente: "A morte não é a maior tragédia do ser humano, é pior quando algo vital dentro da pessoa morre enquanto ela ainda está viva. " Daisaku Ikeda

 

RNT: Um ídolo

Reiner Tenente: Meus idolos sao na verdade as pessoas que mais admiro e também não conseguirei citar apenas um. Meus pais, os diretores Joao Fonseca e Charles Moeller  e o filosofo e pensador Daisaku Ikeda

 

RNT: Uma dica para quem está começando na carreira?

Reiner Tenente: Estude, estude, estude e nunca desista!

 

Entrevista e texto: Alessandro Moura




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