Regiana Antonini entre textos e cenas
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Uma mulher que tem um sorriso que ilumina os caminhos por onde passa, uma autora de sucesso que faz dos palcos e das telinhas o seu show. Suas palavras ganham vida na boca e na pele de atrizes e atores de renome nacional. Dona de uma poesia única e de um jeito particular de escrever Regiana Antonini é uma daquelas artistas que deveriam não apenas ser prestigiadas, mas estudadas pelos que desejam seguir os passos da escrita e da atuação. Atriz e autora em essência voraz que conquista o Rio de Janeiro e palcos de todos os cantos do Brasil com suas obras.

 

 É fácil rir, se emocionar,chorar, refletir e se surpreender com os textos da bela. A mineira que fez do Rio sua casa conta com exclusividade ao Rio No Teatro seus projetos e sonhos, fala sobre sua carreira e a parceria com Martha Medeiros e outros grandes nomes. Uma entrevista para ser apreciada até o fim de cada linha. Para você que é ator, bailarino, cantor ou estudante. Para aquele que como Regiana segue construindo sua estrada recolhendo pedras e plantando flores.

 

 

RNT: Como foram seus primeiros passos dentro do universo do teatro? Tudo teve inicio em Minas Gerais?

Regiana Antonini:  Sim, desde muito criança eu já sabia o que queria fazer. Aos 8 anos de idade minha mãe me levou numa festa na Sociedade Mineira dos Engenheiros. Eu estava achando tudo muito chato. Lá tinha um palco e então saí escondidinha e fui para lá. Fiquei ali viajando, criando, encenando pra mim mesma. Nem vi o tempo passar. Minha mãe enlouquecida me procurando. Então ela disse que quando se deu conta que existia um palco ali, pensou: minha filha está lá. Abriu as cortinas e me viu no centro do palco falando com a lua! Ela disse que me deu a maior bronca, mas que ao mesmo tempo, achou lindo ver aquilo. À partir desse dia todos souberam que o meu caminho já estava meio que traçado. Na escrita, foi um pouco mais complicado. Eu escrevia uma redação que sempre era lida em voz alta na sala, porque as professoras amavam! Eu então ia mostrar pro meu pai e ele dizia: “serve”! Como assim, pai? A professora amou! Ele dizia: você pode fazer muito melhor que isso! Surpreenda a sua professora, surpreenda a mim e principalmente surpreenda a você!” Meu pai era fogo! Mas me ensinou a querer mais! Sempre mais!

 

Aos 16 anos fiz um curso na Oficina de Teatro – Escola de artes Cênicas – do diretor Pedro Paulo Cava. Quem me deu aula foi o Ronaldo Boschi. Montamos Pirandello – Seis Personagens À procura de um autor. Fiz a Enteada, que era a protagonista, depois de vários testes na escola. No final do curso e da micro temporada, ele me disse que eu tinha que voar! Mas, voar alto, ou seja, sair de Minas e viver de teatro. “Em BH só quem vai te ver é o fã clube da sua família”, ele disse. “Teatro para a tradicional família mineira é apenas um hobby. Eles perguntam: “você mexe com teatro?” E você, menina tem que ser vista por muita gente!” Nossa, será? Eu me perguntava. Então, comecei mesmo a perceber que ali não era meu lugar. Mesmo assim, continuei “mexendo com teatro”! Fiz parte do grupo “Os Filhos da Puc” (estudava Comunicação Social lá) e fizemos várias coisas bacanas. Depois comecei a desfilar e a posar como modelo. Além disso, meu pai foi professor de engenharia sabe de quem? Do Alcione Araújo. Eu era muito criança e ele já frequentava a minha casa. Quando falei pro meu pai que queria fazer uma faculdade de teatro no Rio, ele quase teve um treco! Disse: “forma em Comunicação primeiro”.

 

Adiantei matéria e me formei rapidinho. Então, ele falou que ia telefonar pro Alcione - que já morava aqui e que já tinha largado a engenharia. Alcione falou da CAL – Casa das Artes de Laranjeiras. Meu pai encheu a boca e disse: “só vai estudar teatro se for na CAL. Mas tem teste pra entrar, se você passar...” ele achou que eu não passaria. Mas eu passei. Quando acabou o curso, dois anos e meio depois, ele me mandou voltar. Eu disse que não voltaria. Ele cortou a minha mesada, eu me virei durante uns três meses. Morei na casa de amigas, fui vitrinista de loja, vendi brigadeiro, enfim, fiz de um tudo! Quando ele viu que eu realmente ficaria aqui, resolveu me ajudar. E à partir dali, foi o meu maior incentivador! Sempre me ajudou, me prestigiou. Ele e minha mãe sempre estiveram comigo nos meus melhores momentos artísticos!

 

 

RNT: A cultura do povo mineiro influencia no seu trabalho?

Regiana Antonini: Não é bem a cultura do povo mineiro. Claro que eu sou mineira e tenho a minha “mineirice” sim, e me orgulho demais disso. Acho até que o meu lado lúdico e poético pode ter vindo sim das montanhas das Minas Gerais. Das madrugadas de lua, ao som de uma viola na Praça do Papa. Das amizades que tive, dos amores. Mas o que me influenciou demais e ainda me influencia, essa minha alegria, humor, ousadia, vem da minha família. Os Antoninis são hilários! Uma comédia mesmo!  Mas o que marca o meu “estilo” é que sempre tiro meus personagens da vida. Eles estão todos aí, cruzando com a gente nas ruas. E parece que tenho muita sorte, pois as coisas mais absurdas acontecem perto de mim! Se tiver um louco do outro lado da rua, ele vai atravessar e falar comigo. Sempre foi assim.

 

 

RNT: Dos trabalhos que fez em teatro e TV quais mais se destacam? Como atriz e como autora?

Regiana Antonini: Nossa! São quase trinta anos! É muito tempo. As vezes quando me pego pensando nisso, fico até assustada! Parece que foi ontem que cheguei aqui, com uma mão na frente outra atrás, sem conhecer ninguém! Só o Alcione! Mas como sou mineira demais, sou bem tímida! Acho que não consegui muitas coisas, por conta dessa minha insegurança e isso eu trouxe de Minas. Não consegui me aproximar dele. Ou seja, fui seguindo a minha estrada sozinha e abrindo os meus caminhos. Não posso deixar de falar da primeira peça como autora. Queria falar do meu tempo, dos meus questionamentos – aliás, isso é uma característica minha em todos os meus textos. Li várias coisas e... nada! A única coisa que me movia eram os contos de Clarice Lispector. Meu pai me disse: “por que você não escreve? Faz uma adaptação! Afinal você sempre escreveu bem!” Então fiz uma adaptação para o conto Miss Algrave. Mas coloquei uma escritora escrevendo o tal conto. O processo de criação dela. Estudei toda a obra de Clarice junto com a Anja Bittencourt – que foi maravilhosa. Assim surgiu “Um Retrato de Corpo Inteiro”. Esse texto foi parar na mão da Rosamaria Murtinho – Fausto Galvão, um amigo em comum entregou para ela. Fiz também a peça como atriz e contei ainda com o querido Marcos Breda. Quem dirigiu? Cláudio Torres Gonzaga ( que conheci por acaso na Sbat).

 

Cláudio teve e ainda tem um papel fundamental na minha história. Ele e Marcelo Saback. Marcelo um dia me ligou e disse que a Lilia Cabral ia estrear um monólogo escrito por 4 autores: Solteira , Casada, Viúva, Divorciada. Acontece que eles não tinham o último texto. Marcelo conhecia uns textos meus e queria que eu escrevesse o Divorciada. Claro que topei. Eram 10 horas da manhã e então ele me disse: “Tô passando aí as 6 da tarde pra pegar o texto!” Eu disse: oi? Como assim? Não vou conseguir! E ele só falou isso: “Quando a gente quer o santo ajuda”! E desligou! Pensei: ferrou! Fui pra piscina, nadei 2.000 metros (na época eu nadava, hoje, morro) e quando saí da água, o texto estava todo na minha cabeça! Seis horas em ponto ele estava lá e levou o texto. Lilia amou e eu pude participar de um espetáculo incrível! E detalhe: acompanhei os ensaios e presenciei o processo de uma atriz genial! Uma aula para mim! Lilia também ficou na minha vida! Este foi o ultimo espetáculo meu que meu pai assistiu.

 

Me lembro que ele estava tão orgulhoso de mim! Vi nos olhos dele! Nesse meio tempo fiz a minha primeira novela: Lua Cheia de Amor! Regis Faria me levou pra fazer a secretária do Carlos Zara e do Rodolfo Botino. A personagem começou dando apenas Bom dia! Então, o Botino me falava pra por uns cacos! E aí, acho que os autores foram com a minha cara, pois de repente virei amante do Francisco Cuoco. E tinha bifes enormes! Ainda bem que meu pai viveu pra ver essa novela, pois contracenei com uma das atrizes que ele mais gostava: Marília Pera.

 

Depois disso ele faleceu e logo em seguida a minha melhor amiga. Estava arrasada! Então, o André Gonçalves – fofo até a última gota – me pediu pra escrever um texto pra ele fazer com o melhor amigo, o Cassiano Carneiro. Eu então, escrevi “Aonde está Você Agora?” (que estreou em 95 e nunca saiu de cartaz. Atualmente, numa montagem mineira dirigida pelo talentoso Fernando Couto). A peça fala sobre amizade e foi toda escrita ao som de Vento no Litoral (Legião Urbana). Renato Russo viu, se emocionou, foi até o palco e disse: “como é bom viver e ver que uma canção minha inspirou um espetáculo tão lindo!” Isso é totalmente mastercard: não tem preço! Essa peça virou uma espécie de clássico para os atores jovens. Todo mundo me pede pra fazer. Passaram por ela: André Gonçalves, Cassiano Carneiro, Marcelo Serrado, Jonas Torres, Iran Malfitano, Bruno Gradim, Bruno Gagliasso, Tiago Martins, Rafael Zulu, entre outros. Preciso destacar também: Banheiro Feminino (que fiz com as minhas amigas queridas e foi um sucesso) Futuro do Pretérito (também com a Lilia Cabral, Cláudio Torres Gonzaga, Ernesto Píccolo, Márcia cabrita, Inês Vianna e Dalton Vigh. Direção de Marcelo Saback. Por esse texto ganhei o Prêmio Sharp 96 de autora, com apenas 6 anos de carreira). Depois vieram muitos outros: Bravíssimo, Cleópatra?, O Filho da Mãe, Ciúmes e Eu te amos, Fala Sério Mãe, etc. De uns tempos pra cá, preciso falar de Doidas e Santas com Cissa Guimarães, Giuseppe Oristâneo e Josie Antero, sob a direção de Ernesto Píccolo. (Aliás, Neco - como chamamos o querido Ernesto Píccolo - virou um parceiro de trabalho. Faz parte do pacote. Me chamam pra escrever, eu digo: o Neco tem que dirigir! Se o chamam pra um projeto que está nascendo, ele me indica pra escrever. Neco é imprescindível numa peça minha!)Um processo de criação muito prazeroso ao lado de Cissa, que é uma pessoa maravilhosa! Cissa me passa uma enorme vontade de realizar as coisas. É uma mulher fortíssima, determinada. E também não posso deixar de falar de Feliz Por Nada, com Cristiana Oliveira, Luisa Thiré e Gil Hernandez, também sob a direção de Ernesto Píccolo.

 

Uma peça emocionante. Choro todas as vezes que vejo! Esqueço que sou a autora. Outra que me deu um enorme prazer em assistir foi “O Chá das Cinco” – montagem paulista sob a direção do meu irmão de vida Eduardo Martini – que é um dos atores mais completos do Brasil! Além dessas, vem o “Tô Grávida” com Fernanda Rodrigues e Paulo Vilhena, sob a direção de Pedro Vasconcellos! Que orgulho dessa montagem! Tem que vir para o Rio! Ufa! Acho que respondi. Não falei muito de  mim como atriz. Nessa área se destacam: Orgasmo Telepático (com Alessandra Maestrini, Beth Lamas, Nina De Pádua, Stella Maria Rodrigues), Personalíssima (com Rosamaria Murtinho), “O Terceiro Travesseiro”, Fala Sério Mãe, de Thalita Rebouças (ao lado de Josie Pessoa e Thais Muller) O filho da Mãe, onde fiz com o Pedro Nercessian, sob a direção de João Camargo. E na tv: Os Normais, Adorável Psicose (com Nathália Klein) e Copa Hotel.

 

 

RNT: Como nasceu essa parceria de sucesso com Martha Medeiros?

Regiana Antonini: Foi através da Cissa Guimarães. Ela conhecia muito mais o trabalho da Martha e se identificava demais com ele. Então comprei os livros dela e à medida que lia, pensava: eu poderia ter escrito essa crônica. Não por me achar maravilhosa, mas por pensar exatamente como ela. A minha visão de mundo, de rir de si mesma, de querer sempre mais, é exatamente a mesma da Martha. Temos praticamente a mesma idade e portanto vivemos a mesma época, as mesmas questões. Eu ia pra casa da Cissa e ficávamos conversando sobre tudo. Eu ia pra casa e escrevia. No encontro seguinte a gente lia. E assim foi feito. Tenho muito amor por essa peça. Pois estava passando por um momento muito difícil na minha vida: a separação. Usei a peça para falar disso. Quando o personagem do Giuseppe – Orlando – volta para casa e se confessa, declarando todo o seu amor, que é um momento emocionante e que TODAS as mulheres choram na plateia, eu escrevi aquilo que gostaria de ouvir do meu ex marido (que hoje voltamos). Toda a minha verdade está ali, naquele texto. E toda a verdade da Cissa, no palco. O livro da Martha me serviu como fonte de inspiração. Mas não considero uma adaptação. Fui buscando beber naquela fonte e pegando partes das crônicas e transformando em parte dos diálogos. Acho que deu bem certo! Estou muito feliz com esse trabalho.

 

RNT: Você esperava tamanho sucesso na carreira de autora?

Regiana Antonini: Não, nunca. Nem sabia que seria autora. Sempre quis atuar! Nasci atriz e a vida me fez ser autora. Poderia ter ido muito mais longe como autora se tivesse me assumido autora desde cedo. Mas fiquei com medo da autora ofuscar a atriz. Quando estreei “Um Retrato de Corpo Inteiro” os caminhos se abriram pra mim como autora porque praticamente não existia uma mulher escrevendo pra teatro. Pouquíssimas autoras eram montadas. E tive muita sorte no início! De cara pegar a Rosamaria Murtinho, depois Lilia Cabral, é o máximo! E sempre fui honesta comigo mesma. Se eu não me apaixonasse, não fazia o projeto. Mas nunca realizei um projeto meu, só o primeiro! Sempre entro no sonho dos outros, que me apaixono e ele acaba se transformando num sonho meu também.

 

RNT: Como você percebe essa nova geração de autores e atores?

Regiana Antonini: Esses novos autores são excelentes! Muito melhores que eu! Tem uma inteligência cênica, uma ousadia, são abusados. Eu fui assim também. Hoje sou mais serena. Admiro muitos deles: Jo Bollac, Rodrigo Nogueira, Julia Spadacini, Renata Mizhari. Vi uma peça da Renata: “Os Sapos” que me lembrou muito o universo da Caryll Churchil, uma dramaturga inglesa fantástica!  Esse texto dela, com certeza é uma das melhores coisas que vi no ano passado.

Já os atores, acho que tirando aqueles que trazem esse ofício de outras vidas  (como percebo no Bruno Gagliasso, no Mateus Solano e no Thiago Fragoso) acredito que o ator precisa da vivência diária pra ir crescendo. Não acho que seja problema da tv, mas sim da falta de experiência, de auto conhecimento, de saber onde ele pode chegar. E poder é diferente de querer. Não acredito na frase que muitos dizem que o ator pode tudo. Não pode! Ele pode ser tudo dentro do seu tudo. Não posso fazer a Julieta de Shakespeare! Nunca pude! Mas posso fazer a minha Julieta, mas nunca será a de Shakespeare. O que eu acho é que a televisão, até por ser uma linguagem naturalista e portanto necessitar do tipo físico muito mais que do talento, coloca de cara um ator jovem como protagonista e nem sempre ele está preparado para isso. Lógico, pois ele ainda não tem o “azeite” necessário, não tem vivência, nem maldade, nada.

 

RNT: Atualmente ainda escreve para o Zorra?

Regiana Antonini: Sim. Com muito orgulho. As pessoas acham o Zorra um programa ruim. Mas a redação do Zorra é maravilhosa! Os redatores vêm de diferentes áreas. É divertidíssimo! A maioria é de teatro. Tenho o prazer e a honra de escrever com Fernando Ceylão, Maria Carmem Barbosa, Caike Luna, Renan Magalhães e vários outros. É um programa popular, que dá certo. O engraçado é que todo mundo diz que não assiste, mas sabem os bordões todos! O Zorra me ensinou a desapegar do que escrevo. A cena não é minha, é do programa. Vão mexer nela e quando vai pro ar, ela está bem diferente. Mas essa é a realidade da tv.

 

RNT: Temos alguns projetos em andamento?

Regiana Antonini: Sempre. O dia que eu não tiver nenhum projeto, eu morro! Todos em fase de captação.

 

RNT: E como atriz, quando podemos te ver nos palcos ou telinhas?

Regiana Antonini: Na telinha eu não sei. Acho que a telinha não gosta muito de mim! Mas no teatro, se Deus quiser, em breve. Não posso falar o que é exatamente, mas faço parte de um projeto do Roberto Naar. São 30 mulheres em cena. Além disso, tem o meu texto Compulsão (a coisa mais louca que já escrevi) que eu e Luisa Thiré queremos montar. São quatro compulsivos na sala de espera de uma terapeuta. Escrevi essa peça em 2006, mas ainda não consegui montá-la porque tenho ciúmes dela. Quero fazê-la como atriz.

 

RNT: Tem adaptação para o cinema nascendo também?

Regiana Antonini: Escrevi junto com a Cláudia Gomes (roteirista de Entre Tapas e Beijos) o roteiro de Doidas e Santas. Em breve nos cinemas.

 

RNT: Um conselho para quem está iniciando na carreira.

Regiana Antonini: Atuar é um prazer quase que divino. Mas pra permanecer na profissão, é preciso determinação, perseverança, força de vontade e muita disciplina. Cuidado com a ansiedade. Não coloquem o carro na frente dos bois (parece minha mãe falando, mas é isso aí). Cada dia no palco é um passo dentro do seu caminho. Não se pode pular etapas, ou melhor, não se deve. Não tenha medo de se entregar para um personagem, confie no seu diretor e principalmente em você mesmo. Não minta um sentimento, o público vai perceber. Não queira ser maior que a personagem, preocupe-se em contar um história.

 

RNT: Um recado para o publico que acompanha seu trabalho e prestigia os espetáculos que contam com a sua assinatura.

Regiana Antonini: Primeiro, quero agradecer, pois sem o público, um espetáculo não existe. Dizer que tudo que eu faço é feito com muito amor. Me entrego, dou o meu sangue. Que não é fácil escrever, nem atuar e muito menos viver desse ofício. Mas quando o público aplaude de pé é um estado de graça! Isso me move e me motiva a querer fazer sempre algo novo, a surpreender. Enquanto eu tiver algo pra dizer, estarei sempre borbulhando e trabalhando. É pra esse público que eu me entrego.

 

Texto e entrevista: Alessandro Moura




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