Sinopse:
O período mais repressivo da ditadura militar, foi marcado por alguns aparelhos de tortura aos opositores do regime, um destes aparelhos, se não o mais forte, era o DOI CODI em São Paulo.
Primavera sem flor retrata em detalhes, a aflição e sofrimento das pessoas que caiam ali.
No centro da história está Pierre, um compositor de musica popular brasileira, que em um de seus shows, foi preso por discursar contra o regime. Entregue pela própria cunhada aos militares, ele cai nas armadilhas de uma mulher que é extremamente ruim e que usa do sistema para se beneficiar.
Essa mulher é Vilma, sua ex-namorada, que foi ponte para que ele conhecesse a atual noiva, Maura Célia, irmã de Vilma.
Médica do DOI CODI, Vilma é o retrato dos médicos que ali trabalhavam na época, que ao invés de cuidar dos pacientes, diziam que tipo de tortura poderia ser feito.
Cinqüenta anos depois, a peça imprime em detalhes essa fotografia tão triste de nossa história.
Em cena oito personagens, com suas vidas entrelaçadas. De um lado a família Albuquerque, composta por Clara, Pierre e sua noiva Maura.
De outro o DOI CODI, composto pelo Coronel, Dalton, Brandão e doutora Vilma (irmã de Maura Célia).
Um retrato Fiel ao que acontecia dentro do DOI CODI em São Paulo, a peça conta como Vilma, se aproveitou do sistema para pressionar Pierre (seu ex-namorado) a abandonar a irmã e atual noiva dele.
Disposta a tudo para conseguir o que queria, usou e brincou com os sentimentos de Dalton e Brandão e morre por isso.
Pierre que era contra o regime também morre por decorrência disso.
Entre umas e outras cenas a peça mostra abuso de poder, tortura, amor e vingança.
Ficha Técnica:
Elenco: Anny Nery, Alehandro Avlis, Orlando Marttins, Raissa Sousa, Jeferson Batista, Geilson Costa, Priscila de Jesus e Willian Pavanelli
Texto e Direção: Orlando Marttins
Co-direção: Bruno Vianna e João Maturo
Duração: 60 minutos
Temporada:
Sem Informações!
Contato:
(21) 4042-6662 | Rio no Teatro (Tel. e WhatsApp)
Classificação:
16 anos
Genero:
Drama