Procópio - SEM INFORMAÇÕES


Sinopse:

No dia 29 de Agosto às 20h espetáculo “PROCÓPIO” volta à cena no Rio de Janeiro, cidade onde cativou o público por três temporadas em menos de um ano.  Desta vez, o palco para a quarta temporada do espetáculo que mostra uma discussão sobre a importância da arte na sociedade será o Teatro Petra Gold, no Leblon. Idealizado por Kadu Garcia e Paulo Giannini, que atuam e produzem o espetáculo, o texto de Carla Faour, também idealizadora desse projeto, é dirigido por Dani Barros. 
 
A cena se passa no futuro, onde os moradores de uma praça são afetados por um “decreto” que muda a vida de todos – toda e qualquer manifestação artística está proibida. Neste contexto, dois estranhos se encontram no interior de um prédio abandonado, e a tensão da convivência forçada e suas opiniões divergentes sobre a ordem estabelecida provocam situações que vão revelando – com humor, poesia e humanidade – as mudanças na vida desses dois homens. 
 
“Após a premiação de Galápagos, nosso outro texto, começamos a pensar em um novo projeto, dando prosseguimento ao nosso compromisso com a dramaturgia brasileira – elaborando mais um texto inédito para dois atores. Chamamos a Carla para escrever, acompanhando o fluxo de acontecimentos que atropelavam o Brasil, ouvindo as urgências que nos circundavam, e convidamos a Dani Barros para conduzir nosso destino em direção ao futuro criado pela Carla. E seguimos os dois no palco, mais uma vez, dando voz as nossas inquietações”, relembra Kadu. 
 
A montagem propõe um exercício sobre o futuro e uma provocação sobre o nosso tempo e nossa história. Em cena, possíveis consequências na vida de dois homens que buscam sobreviver em meio à profunda aridez cultural. No nome do espetáculo, uma homenagem ao ator, diretor e dramaturgo Procópio Ferreira, considerado um dos grandes nomes do teatro brasileiro, que, em 62 anos de carreira, interpretou mais de 500 personagens em 427 peças.
 
“Quando começamos a nos reunir, tínhamos o desejo de falar sobre o momento político e cultural que estávamos vivendo. Achamos que seria mais eficaz nos descolarmos da realidade, para que pudéssemos enxergá-la melhor, dando um salto no tempo e imaginando um futuro. Desse desejo nasceu esta nossa ficção futurista, que se passa numa praça imaginária. Procurei falar sobre as dores dos personagens de forma bem-humorada e poética. A peça é uma provocação pra que a gente ria e reflita sobre um hipotético futuro do nosso presente”, reforça a autora Carla Faour. 
 
Dani Barros, que estreou na direção em “Dançando no escuro”, baseado no filme do dinamarquês Lars Von Trier, ressalta suas escolhas cênicas. “Minha proposta é o foco no trabalho do ator, a partir da sua relação com o texto e com todos os elementos cênicos. São dois personagens num prédio abandonado e um convite ao exercício de pensar um futuro sem arte. Como diria Sotigui Kouyaté, um grande mestre das artes cênicas: ‘o teatro é o lugar onde vamos para esclarecer a visão’”, finaliza.
 
SOBRE A AUTORA: 
Carla Faour é um dos expoentes da nova dramaturgia brasileira. Por A arte de escutar, seu primeiro texto original, foi indicada aos principais prêmios do teatro carioca: Shell, APTR e Contigo. O texto foi traduzido para o inglês e montado em Toronto, Canadá. Em 2010, estreia Açaí e dedos, sendo indicada ao Prêmio Contigo de Melhor Autor. Em 2012, estreia Obsessão, e recebe os prêmios APTR e FITA de melhor autor do ano, e é indicada pela segunda vez ao Prêmio SHELL. Obsessão foi traduzida para o espanhol e o francês, e integra a coletânea, Teatro Contemporâneo Brasileiro. Em 2015, escreve com Henrique Tavares, Os intolerantes, que estreia no Teatro I do CCBB. Também é autora de A força do destino e Nenê Bonet, adaptações literárias para o teatro. Desde 2013, é contratada da Rede Globo, onde colaborou como roteirista na novela Além do horizonte, no seriado Tapas e beijos, Malhação – Seu lugar no mundo e no filme Chacrinha, o Velho Guerreiro. Atualmente, desenvolve a série Segunda chamada, prevista para estrear em 2019. Também escreveu as séries, Vai que cola, do Multishow, Amor Veríssimo, do GNT e a adaptação para o cinema da peça O inimigo do povo, de Ibsen.
 
SOBRE A DIRETORA:
Dani Barros estreou como diretora dirigindo o musical Dançando no escuro, baseado no filme de Lars Von Trier. O espetáculo recebeu ótimas críticas e indicações a prêmios, incluindo o de melhor direção. Como atriz, atuou nas peças “Maria do Caritó”, dirigido por João Fonseca, e “Conchambranças de Quaderna”, dirigido por Inez Vianna, ganhando o prêmio APTR de Teatro de Melhor Atriz Coadjuvante pelos dois trabalhos. Por seu papel em “Estamira – beira do mundo” recebeu, como melhor atriz, os prêmios Shell, APCA, APTR, Questão de Crítica e Festival de Teatro do Rio. Atuou no filme “O veneno da madrugada”, dirigido por Ruy Guerra. Na TV Globo, atuou no programa “Minha nada mole vida” e nas novelas “Pega Pega”, “Além do tempo”, “Fina estampa” e “Império”, onde foi indicada com a personagem Lorraine aos prêmios Extra, Contigo e Revista Quem.
 
SOBRE OS ATORES:
Kadu Garcia atuou nos espetáculos “Solo”; “Sobre o que não sabemos”; “A paz perpétua”; “Galápagos”; “Vianinha conta o último combate do homem comum”; “Pelo amor de Deus, não fala assim comigo”; “Inventário”; “Inumano; Engraçadinha”; “A farsa da boa preguiça”; “Vem buscar-me que ainda sou teu”; “Uma cidadezinha qualquer”, entre outros. Foi dirigido por Aderbal Freire-Filho, Amir Haddad, Isabel Cavalcanti, André Paes Leme, Ivan Sugahara, entre outros.  É fundador e integrante do grupo Roda Gigante, onde desenvolve uma pesquisa continuada sobre a linguagem do palhaço. No cinema, integrou o elenco de “Montanha russa”, de Vinicius Reis. Na TV, participou da novela “Deus salve o rei” e protagonizou um episódio da série “Sob pressão”, com direção de Andrucha Waddington e Mini Kerti. 
Paulo Giannini atuou nos espetáculos “Galápagos”; “A tempestade”; “Homem de barros”; “Minh’alma é imortal”; “O Beijo no asfalto”; “Otelo”; “Fogo morto” e “Engraçadinha”, entre outros . Sendo dirigido por Isabel Cavalcanti, Miwa Yanagizawa, Kadu Garcia, Miguel Vellinho, Jeferson Miranda, André Paes Leme, Sidney Cruz, Henrique Tavares, Dudu Sandroni, entre outros. No cinema, participou do documentário sobre Manoel de Barros “Só 10 por cento é mentira” e do longa-metragem “Copa 181”, com direção de Dannon Lacerda. Atuou como diretor de teatro do grupo Nós do Morro, em que dirigiu e coproduziu Barrela, de Plínio Marcos, obtendo sucesso de crítica e público no Rio de Janeiro e em seis outras cidades do país.
 
SOBRE A PRODUTORA:
Saravá Cacilda Projetos Culturais foi criada pelos sócios Kadu Garcia e Paulo Giannini. Produziu, em 2011, “Homem de barros”, na IX FLIP, espetáculo inspirado na obra de Manoel de Barros dirigido por Miwa Yanagizawa e Kadu Garcia, atuação de Paulo Giannini. Entre 2006 e 2011 a montagem circulou por mais de 40 cidades, totalizando 13 estados brasileiros. Em 2012, produziu a temporada de “Barrela” no Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas, e a participação no Festival XTUDO Cultural Sesi - RJ. Em 2014, produziu a primeira temporada do espetáculo “Galápagos”, no Teatro III do CCBB-RJ. Em 2015, produziu as apresentações no Circuito Sesc de Artes Cênicas e a participação na programação do Festival Sesc de Inverno. E as temporadas do espetáculo no Teatro da UFF em setembro, outubro e novembro, no teatro Glaucio Gill. Em 2017, produziu a temporada de “Galápagos” na Sala Municipal Baden Powell, no Rio de Janeiro. Desde 2018 vem produzindo o espetáculo “Procópio”. 
 
Ficha Técnica:
Autora: Carla Faour
Direção: Dani Barros
Elenco: Kadu Garcia e Paulo Giannini
Cenário: Fernando Mello da Costa
Figurinista: Bruno Perlatto
Iluminação: Renato Machado e Maurício Fuziyama
Direção musical: Rodrigo Marçal
Designer gráfico: Daniel de Jesus
Assessoria de Imprensa: Marrom Glacê Assessoria – Gisele Machado & Bruno Morais
Redes Sociais: Letícia Bueno
Direção de produção: Kadu Garcia e Paulo Giannini
Realização: Saravá Cacilda Projetos Culturais



Duração: 60 minutos


Temporada:
Sem Informações!


Contato:
(21) 2018-2414 | Rio no Teatro


Classificação:
14 anos


Genero:
Comédia




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