Sinopse:
Abordando a relação das pessoas com as tecnologias, a montagem questiona a adequação de convívio entre ambas e sua influência nas relações interpessoais. A trama evidencia a conexão virtual e seu impacto na sociedade apresentando uma família supostamente feliz que vai se desfazendo aos poucos, analisando através das vivências com as redes sociais, as fake news e o cyberbullyng, dentre outros aspectos digitais, como conviver com a internet sem que ela seja o mote de condução da vida.
Traçando um paralelo com o conceito da hermenêutica imaginal do filósofo Henry Corbin, que pressupõe não a “realidade”, mas a “realidade para mim”. O texto inédito da companhia aborda a conexão virtual e seu impacto na sociedade apresentando uma família supostamente feliz que vai se desfazendo aos poucos, questionando através das vivências com as redes sociais, as fake news e o cyberbullyng, dentre outros aspectos digitais, como conviver com a internet sem que ela seja o mote de condução da vida. Com dramaturgia de Fabíola Rodrigues e Ribamar Ribeiro, que também assina a direção.
“Abordamos a contradição que é ver personagens conectados o tempo inteiro nas redes sociais e com a mídia, mas com as relações interpessoais se desfazendo. Então, falamos da existência da incomunicabilidade e desta excessiva narrativa narcisista do eu, onde temos que fazer com que tudo seja postado e visualizado o tempo todo. Esta é a reflexão do espetáculo, que coloca o dedo na ferida das consequências que este excesso de exposição e julgamento virtual pode trazer a curto e longo prazo. Que mundo queremos? Claro que queremos nos comunicar, mas será que não estamos sendo engolidos por esta tecnologia e esta falsa sensação de comunicação e globalização?”, provoca Ribamar, diretor artístico e fundador da companhia.
A escolha do texto busca provocar o jovem de hoje – mas não apenas ele – através do teatro contemporâneo, a performance e a interatividade. “A montagem deste texto traz a pulsação da companhia, que é buscar novas pesquisas e perspectivas artísticas, novos horizontes. O texto trata disso, de como estamos impregnados pela tecnologia e como podemos lidar com ela de forma saudável. O público pode esperar um espetáculo surpreendente. A companhia fechou a sua Trilogia do Feminino, a Trilogia da Brasilidade e estamos abrindo esta nova pesquisa que pode vir a ser A Trilogia da Tecnologia performática. Certamente, é um espetáculo muito diferente em nossa trajetória, isso é!”, promete o diretor.
Como parte do projeto “Os Ciclomáticos – 28 anos” , a companhia este ano viaja pelo Brasil com o Projeto Os Ciclomáticos Emcena, também faz uma curta temporada no Teatro Odylo Costa, filho, na UERJ e depois uma curta temporada no Teatro Municipal Ziembinski com o espetáculo Ariano – O Cavaleiro Sertanejo, que acabou de retornar de uma turnê na Europa com sucesso de público e crítica.
A celebração segue, agora, no Teatro Odylo Costa, filho com o espetáculo Tudo faz sentido, mas é mera coincidência. “Posso afirmar que somos um case de sucesso. Uma companhia que nasceu nas ruas de Bonsucesso, fazendo pedágio artístico para montar seus espetáculos, hoje é uma companhia reconhecida nacionalmente e internacionalmente, com mais de 200 prêmios teatrais, com apresentações na Europa e América Latina, com temporadas em teatros cariocas de grande sucesso de público e crítica, composta pelos mesmos integrantes e com diversos projetos na área educacional e artística em andamento. Enfim, nós sabemos que fazer teatro no Brasil é um ato de resistência e acredito que essa seja a nossa missão: levar arte para todos, principalmente para as periferias e rincões brasileiros. Esta é a nossa missão!”, finaliza Ribamar.
Ficha técnica
Texto: Fabiola Rodrigues e Ribamar Ribeiro
Direção: Ribamar Ribeiro
Elenco: Carla Meirelles, Fabiola Rodrigues, Getulio Nascimento, Julio Cesar Ferreira,
Getulio Nascimento e Renato Neves
Figurinos: Julia Paula e Tiago Costa
Pesquisa de Figurinos: Getulio Nascimento e Julia Paula
Aderecistas: Cristiane Evangelista e Tiago Costa
Costureiras: Ana Maria Alves, Iara Gonzaga e Izabel Maria Lima
Maquiagem e Visagismo: Getulio Nascimento
Perucaria: Márcio Paulino e Tiago Costa
Cenografia: Cachalote Mattos
Assistente de Cenografia (Criação): Julio Cesar Ferreira
Assistentes de Cenografia (Execução): Bea Corado, Erika Monteiro, Macla Gouvêa
Cenotécnico: Moisés Cupertino
Cenotécnico Assistente: Carlos Felipe
Sonoplastia e Operação de Som: Ribamar Ribeiro
Música Original: Márcio Eduardo Mello
Coreografia: Deyjeane Costa
Iluminação: Mauro Carvalho e Victor Tavares
Assessoria Técnica de Sonorização e Iluminação: Julio Cesar Ferreira
Operador de Luz: Mauro Carvalho e Victor Tavares
Programação Visual: Nivea Nascimento
Cineasta e Operação de Video: Igor Mattos
Assistente de Video: Kayo Monteiro
Fotografias: Zayra Lisboa, Igor Mattos e Kayo Monteiro
Programação de Sistema: Anna Beatriz da Costa Ribeiro
Administração de Redes Sociais: Nivea Nascimento
Pesquisa Corporal: Ribamar Ribeiro
Preparação Vocal e Fonoaudióloga: Juliana Santos
Locução: Rodrigo de Oliveira
Administração: Jessica Pereira
Assessoria de Imprensa: Claudia Bueno
Realização: Os Ciclomáticos Cia de Teatro
Duração: 70 minutos
Temporada:
Sem Informações!
Contato:
(21) 9996-05790 | Somente WhatsApp
Classificação:
12 anos
Genero:
Tragicomédia