Bailei na Curva - SEM INFORMAÇÕES


Sinopse:

O grande sucesso de Júlio Conte completa 36 anos, com direção de Henrique Kaladan
 
“Mostra a trajetória de seis crianças, vizinhas na mesma rua em abril de 1964. Como pano de fundo, impõe-se uma forte realidade: um golpe militar num país democrático da América Latina.”
 
O espetáculo traz à tona uma visão irônica da época, enriquecida com depoimentos da “geração dos anos 60” deixaram na memória, levando-nos a que não nos esqueçamos dos episódios vividos e sofridos nessas décadas, o que, por seu lado, nos remete obrigatoriamente a algumas experiências mais remotas, ainda na aurora republicana desta nação, e cujas contradições, até hoje insolúveis, justamente têm levado o país a momentos críticos e experiências penosas como estas de que continuamos tentando sair.
 
Há muitos anos, nós viemos bailando na curva por que somos cafonas, piegas e alienados. Realmente somos e precisamos assumir isto. É, fica chato! Não sabíamos o que estava acontecendo no mundo e queríamos que os “golpes” fossem diários, para não termos que ir à escola. Crescemos ouvindo Beatles, Janis Joplin, vibrando com a Jovem Guarda (Roberto Carlos e os outros) e gritávamos “pra frente Brasil”.  Definíamos liberdade como uma calça velha, azul e desbotada. E é isto que é mostrado pelos personagens do espetáculo. Somos intelectuais e isso é bom motivo para jamais encararmos a nossa realidade urbana. Muito poucos foram à luta e os que foram bailaram nas curvas. Já a grande maioria seguiu em frente (será?) e tomou posição (é?). O caos está formado a anos e nós continuamos assistindo com a mesma alienação.
 
O espetáculo Bailei na Curva conta a trajetória de seis crianças vizinhas da mesma rua durante a ditadura militar. Paralela a história dos jovens, se desenrola a história do Brasil, os usos, costumes e pensamentos da sociedade brasileira na segunda metade do século XX. A peça mostra as brincadeiras de colégio, as matinês do cinema, reuniões dançantes na garagem e namoros no carro, embalados com muita MPB. No decorrer da história, alguns jovens optam pela guerrilha e clandestinidade, enquanto outros preferem abraçar as drogas e caem na estrada numa vida de paz e amor. As décadas de 60, 70 e 80 no Brasil são revisitadas e descortinadas de suas influências políticas e culturais, levando o cidadão sob o signo do medo, tornando-o impotente e submisso a ditadura. A década de 70 marca a vida desses jovens personagens, que ao som da Jovem Guarda, The Beatles, Ivan Lins, Geraldo Vandré, Elis Regina, Chico Buarque, Caetano, Gal e Gil se engajam no movimento que luta contra o regime militar. Nos anos 80, a esperança reside na anistia e nas diretas já. Tudo valeu a pena, estávamos certos de que não iríamos nos perder, mas logo o Brasil parou. Brasil, mostra a tua cara!
 
Zaira Zambelli – Atriz convidada
Zaira Zambelli nasceu no ano de 1953 em Belo Horizonte-MG é atriz, produtora, professora e diretora teatral. Começou sua atuação profissional em 1970. Durante sua carreira trabalhou e estudou com grandes nomes do teatro brasileiro como: Augusto Boal, Gerald Thomas, Gianne Ratto, Glorinha Beuttenmuller, Klaus Viana, Leon Góes, Mossa Ossa e Sérgio Britto. Hoje é coordenadora, professora e diretora do seu próprio curso de teatro.
 
Henrique Kaladan - DIRETOR
Henrique Kaladan iniciou suas atividades no Teatro aos 17 anos, com participação no PROJETO ARMORIAL, criado e dirigido por Ariano Suassuna, no Teatro de Santa Izabel em Recife. Em São Paulo, já formado em Artes Cênicas pela Escola de Arte Dramática EAD-USP, São Paulo, participou da Companhia Teatral de Paulo Autran e de Ruth Escobar. Foi dirigido pelos seguintes diretores: Fauzi Arap e Antônio Abujamra.
 
Ficha Técnica:
Texto: Julio Conte
Concepção e Direção: Henrique Kaladan
Elenco: Zaira Zambelli, Ana Albuquerque, André Mansilha, Bárbara Pfeiffer, Leonardo Brasil, Leonardo Villar, Nathalia Fabris, Luciano Veneu e Nathalia Araújo
Cenografia,figurino, trilha sonora e iluminação: Kaladan
Concepção de Maquiagem: Natalia Luiz
Preparação Vocal: Michel Vitor
Coreografia: Adriana Salomão
Operador de Luz: Ericeira Junior
Operador de Som: Adolpho Prado
Camareira: Benedita Pereira
Diretor de palco: Alessandro dos Santos
Assessoria de Imprensa: Júlio Luz
Design: Zelê Comunicações
Assistente de Produção: Yuri Maia
Produção: AH. De Andrade Produções Artísticas



Duração: 60 minutos


Temporada:
Sem Informações!


Contato:
(21) 2018-2414 | Rio no Teatro


Classificação:
14 anos


Generos:
Comédia / Drama




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