A Cuíca do Laurindo - SEM INFORMAÇÕES


Sinopse:

Idealizado e escrito por Rodrigo Alzuguir, espetáculo tem como protagonista personagem criado por Noel Rosa e abordado por outros compositores dos anos 1930 e 40: o sambista carioca Laurindo
 
Alexandre Rosa Moreno, Vilma Melo, Claudia Ventura, Marcos Sacramento, Rodrigo Alzuguir, Hugo Germano e Nina Wirtti integram o elenco ao lado de cinco músicos
 
Com cerca de 40 canções no repertório, montagem tem direção de Sidnei Cruz e direção musical de Luis Barcelos
 
A cuíca do Laurindo teve três indicações ao Prêmio Cesgranrio de Teatro: Melhor Direção Musical (Luis Barcelos), Melhor Ator em Musical (Alexandre Rosa Moreno) e Melhor Ator em Musical (Hugo Germano), sendo Alexandre Rosa Moreno o vencedor
 
Com idealização e dramaturgia do escritor, ator e músico Rodrigo Alzuguir, a comédia musical   
 
A volta do espetáculo conta com outra novidade: todas as sextas-feiras (exceto a da estreia), o elenco receberá convidados especiais, para canjas ao final do espetáculo. O grupo, então, seguirá em cortejo de bloco carnavalesco até a rua. “A Praça Tiradentes é assunto recorrente na peça já que mulher de Laurindo, Zizica Tupynambá, é ex-atriz de teatro musicado, integrante da Companhia Negra de Revistas. Então, é muito emblemático fazermos o espetáculo no templo do teatro de revistas, o Carlos Gomes”, celebra Alzuguir. 
 
Com direção de Sidnei Cruz e direção musical de Luis Barcelos, a peça retrata o Rio de Janeiro dos 1940 e tem como pano de fundo o cotidiano da fictícia Lira do Amor, pequena escola de samba do morro da Mangueira criada por Alzuguir. A produção é mais uma realização da produtora carioca Marraio Cultural, que Rodrigo e Carol Miranda, sua mulher, criaram para realizar projetos focados na cultura e na história do Rio de Janeiro.
 
Durante a extensa pesquisa que resultaria na premiada biografia Wilson Baptista – O samba foi sua glória (Casa da Palavra, 2013), Alzuguir se deparou com um personagem recorrente em várias composições de Wilson Baptista: Laurindo. “Esse Laurindo é o mesmo que está em Triste cuíca e outros compositores, como Herivelto Martins, também fizeram sambas sobre ele. Compor músicas contando histórias de Laurindo virou uma brincadeira para um grupo de sambistas daquela geração dos anos 40”, destaca o autor.    
 
Formado por atores e cantores, o elenco reúne Alexandre Rosa Moreno como Laurindo, além de Vilma Melo (Zizica), Claudia Ventura (Conceição), o próprio Rodrigo Alzuguir (Zé), Hugo Germano (Tião), Nina Wirtti (Guiomar) e o cantor e compositor Marcos Sacramento, destaque no papel de Dodô, braço-direito de Laurindo, citado em Desperta, Dodô, samba de Herivelto Martins. Os sete personagens foram extraídos de samba do período. Acompanhados de cinco músicos, o elenco canta e interpreta ao vivo cerca de 40 canções (lista completa no final do texto) de autores como Herivelto Martins, Wilson Baptista e Noel Rosa, entre outros – encadeadas e tratadas musicalmente de forma a ressaltar o caráter narrativo dessas músicas como condutoras da ação dramática.
 
Ao mesclar realidade e ficção para contar a história do cuiqueiro, o autor resgata uma fase importante da cultura carioca: os seminais anos 1930 e 40, quando surgiram as primeiras escolas de samba, derivadas dos antigos blocos, e os desfiles que aconteciam na Praça Onze. Inseridas na dramaturgia, as músicas traçam a trajetória de Laurindo, de líder da escola de samba Lira do Amor de Mangueira, passando pelo triângulo amoroso com Zizica e Conceição e a luta contra os nazistas, até a sua volta ao morro como herói de guerra.  
 
Além dos sambas que narram as aventuras do Cabo Laurindo – como Triste cuíca (Noel Rosa), Laurindo (Herivelto Martins) e Comício em Mangueira (Wilson Baptista e Germano Augusto) – estão presentes composições do mesmo período que dialogam com a trajetória do personagem – a exemplo de Praça Onze (Vão acabar com a Praça Onze/Não vai haver mais escola de samba, não vai...) e Ave Maria no morro (Barracão de zinco/ Sem telhado, sem pintura/ Lá no morro/ Barracão é bangalô). 
 
Na direção cênica, Sidnei Cruz procurou estabelecer “uma heterogeneidade de tratamentos narrativos”. “O espetáculo movimenta-se por desvios ao redor de certas tradições, como revista, chanchada, melodrama, roda, burleta, folguedo, opereta, cabaré e rádio. Assim é nosso teatro de samba”, explica o diretor. 
 
O mérito de Alzuguir foi criar uma trama divertida e sofisticada ao redor desses sambas – num entrelaçamento tão preciso que essa coleção de músicas parece ter sido composta sob medida para o texto, escrito mais de setenta anos depois. “A riqueza de detalhes, a criatividade e a pesquisa preciosa de Rodrigo são trunfos do espetáculo”, destaca o cantor Marcos Sacramento.   
 
Sobre Rodrigo Alzuguir
O escritor, pesquisador, músico e ator Rodrigo Alzuguir tem realizado diversos projetos culturais, sobretudo nas áreas teatral e de música popular brasileira. Seu primeiro livro, a biografia Wilson Baptista – O samba foi sua glória (Casa da Palavra, 2013) recebeu os prêmios Jabuti e Botequim Cultural em 2014 e foi tema de crônica do jornalista Artur Xexéo, intitulada A biografia do ano (Revista O Globo). 
 
Sua pesquisa sobre Wilson Baptista também resultou em espetáculo musical, O samba carioca de Wilson Baptista; CD duplo homônimo, vencedor do 23º Prêmio da Música Brasileira e indicado ao 1º Prêmio Contigo! MPB Brasil de Música, ambos na categoria Projeto Especial; série de shows Meu mundo é hoje – 100 anos de Wilson Baptista, com Elza Soares, Marcos Sacramento, Nina Becker, Pedro Miranda e grande elenco, e álbum de partituras com mais de cem músicas do compositor, em parceria com a editora Irmãos Vitale. A parceria rendeu novo cancioneiro, Sambas para Mangueira, idealizado pelo Centro Cultural Cartola, com pesquisa e textos de Alzuguir e Alexandre Medeiros, lançado em 2015. 
 
Alzuguir fez o roteiro e a direção cênica do espetáculo Sarau para Lupicínio, em tributo a Lupicínio Rodrigues, com participação de artistas como Yamandu Costa e Nicolas Krassik.  Escreveu (e atuou em) Amigo Cyro, muito te admiro, musical sobre o cantor Cyro Monteiro, com direção de André Paes Leme (CCBB, 2014). Realizou pesquisa musical para SamBra - 100 anos de samba (com Diogo Nogueira), Clara Nunes – Brasil Mestiço e Oui, oui, a França é aqui, os três dirigidos por Gustavo Gasparani. 
 
Escreve sobre música brasileira para o site do Instituto Moreira Salles e para publicações diversas. Trabalhou na organização do acervo de Hermínio Bello de Carvalho, sobre quem escreveu perfil-biográfico para o livro de crônicas Taberna da Glória e outras glórias, organizado por Ruy Castro. 
 
Através da produtora Marraio Cultural, que mantém em sociedade com Carol Miranda, acaba de lançar o livro e CD Rio de Janeiro – Álbum Pitoresco-Musical – 1856 e 2014, patrocinado pela Funarte e pela Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro, com textos seus e participação dos pianistas Francis Hime, Cristovão Bastos, Gilson Peranzzetta e Maria Teresa Madeira, entre outros.
 
Rotiro Musical:
Triste cuíca (Noel Rosa | Hervê Cordovil)
Madrugada (Benedito Lacerda | Herivelto Martins)
Foi na Praça Onze (Max Bulhões | Milton de Oliveira)
Laurindo (Herivelto Martins) 
Como se faz uma cuíca (Haroldo Lobo | Wilson Baptista) – Guiomar (Haroldo Lobo | Wilson Baptista) – Benedito não é de briga (Wilson Baptista | Germano Augusto)
Eu não sou daqui (Wilson Baptista | Ataulfo Alves)
Ave Maria no morro (Herivelto Martins)
Pisei num despacho (Geraldo Pereira | Elpídio Vianna)
Tião (Wilson Baptista | Jorge de Castro)
Praça Onze (Herivelto Martins | Grande Otelo)
Lealdade (Wilson Baptista | Jorge de Castro) 
Mulato calado (Benjamin Baptista | Marina [Wilson] Baptista) - Louca alegria (Wilson Baptista)
Lá vem Mangueira (Haroldo Lobo | Wilson Baptista | Jorge de Castro) – Despedida de Mangueira (Benedito Lacerda | Aldo Cabral)
A Mussolini (paródia de A lavadeira) (Herivelto Martins) – Adolfito Mata-Moros (Alberto Ribeiro – João de Barro)
Eu fui à Europa (Chiquinho Salles)
Cabaré no morro (Herivelto Martins)
A guerra acaba amanhã (Herivelto Martins | Grande Otelo) - Mangueira querida (Constantino Silva) – Cabo Laurindo (Haroldo Lobo | Wilson Baptista) - Comício em Mangueira (Wilson Baptista | Germano Augusto) 
Carta verde (Walfrido Silva | Wilson Baptista)
Duas mulheres e um homem (Cyro de Souza | Jorge de Castro)
Oba! Oba! (Paulo Pinheiro | Erasmo Silva) 
Conversa, Laurindo (José Gonçalves | Ari Monteiro)
Às três da manhã (Herivelto Martins) – Quem vem descendo (Herivelto Martins | Príncipe Pretinho)
Sem cuíca não há samba (Germano Augusto | João Antônio Peixoto)
Desperta, Dodô (Germano Augusto | João Antônio Peixoto)
Fala, Claudionor (Herivelto Martins | Grande Otelo)
Zé da Conceição (João Roberto Kelly)
Coisas nossas (Noel Rosa) – Laurindo Filho (Miguel Baúso | Carlos de Souza)
 
Ficha Técnica: 
Idealização e texto: Rodrigo Alzuguir
Direção: Sidnei Cruz
Cenário: José Dias
Figurinos: Flavio Souza
Iluminação: Aurélio de Simoni
Direção musical: Luis Barcelos
Direção de movimento e Preparação Corporal: Ana Paula Bouzas
Preparação Vocal: Marcelo Rodolfo
Elenco: Alexandre Moreno, Vilma Melo, Claudia Ventura, Marcos Sacramento, Rodrigo Alzuguir, Hugo Germano e Nina Wirtti
Músicos: Yuri Villar, Luis Barcelos, Magno Julio, Marcus Thadeu e Rafael Mallmith
Assistente de direção: Patrícia Zampiroli
Coordenação de Projeto: Carol Miranda
Produção Executiva: Joana D’Aguiar – Sopro Escritório de Cultura
Realização: Marraio Cultural



Duração: 105 minutos


Temporada:
Sem Informações!


Contato:
(21) 2224-3602


Classificação:
12 anos


Generos:
Comédia / Musical / Dança / Música / Show




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