Considerado, já em sua primeira edição (2012), o maior festival circense da América Latina, o Festival Internacional de Circo do Rio de Janeiro chega à sua segunda edição, de 8 a 18 de maio de 2014, como o maior evento do seu gênero artístico.
Mais de 50 atrações nacionais e internacionais — que, juntas, reúnem aproximadamente 400 artistas — vão realizar cerca de 200 apresentações gratuitas, em mais de 60 locais espalhados por todas as regiões da cidade, entre os quais 46 favelas, para um público estimado em 250 mil espectadores.
Nesta edição, o festival reafirma o seu compromisso de apresentar ao grande público a força criativa, a inventividade e a ousadia de artistas integrantes de grupos e companhias do Brasil e do exterior que têm em comum o comprometimento com a renovação e a atualização do circo como linguagem e forma de organização do espetáculo. O objetivo deste trabalho é impactar no desenvolvimento, no fortalecimento e na preservação de um modo de produzir e fazer arte como fonte geradora da cultura do encontro, e como instrumento gerador de mobilização produtiva de pessoas e atores sociais, especialmente de classes e territórios populares.
O Rio de Janeiro será habitado, durante 10 dias, por uma fração da civilização global que se apropria das artes circenses como espaço-tempo de expressão, ação produtiva na vida e também como ferramenta de interlocução com diferentes estratos sociais. Nesta edição, portanto, repetimos o que fizemos na primeira. Optamos não só pela qualidade estética dos espetáculos, mas pela qualidade humana dos seus criadores, artistas e técnicos — umas “gentes” que de pronto aceitaram se transformar em uma peça da engrenagem poética que pretendemos ser — um “sistema” dedicado a interagir, surpreender e fazer rir, como estratégia para gerar novos fluxos afetivos, sociais e estéticos entre os diferentes sujeitos e territórios (geográficos e simbólicos) da cidade.
Aos que chegam, bem-vindos ao maior festival de circo do mundo na mais bela cidade do planeta. Aos que aqui estão, usufruam e nos ajudem a ampliar o sorriso e a generosidade com os quais o Rio de Janeiro acolhe mundo!!!
As apresentações do espetáculo "O Que Me Toca é Meu Também" acontecem nos dias 13, 14 e 15 de maio, e integram a programação do 2º Festival Internacional de Circo
O Que Me Toca é Meu Também, vem de temporadas e festivais em Brasília, São Luís, São Paulo e Porto Alegre e tem direção e dramaturgia de Raquel Karro, integrante do Cirque du Soleil. Em cena, as intérpretes Julia Henning e Maíra Moraes transitam pelo universo da acrobacia aérea, em uma trajetória cênica que inclui memória, reprodução, imitação e criação. Em um cenário que reproduz uma sala de ensaio, elas interpretam uma coreografia na íntegra, da mesma forma que um cover em um show de música; representam a tentativa de copiar em tempo real um número do youtube e revivem um circo cigano a partir de uma história contada. Reverência e reinvenção conduzem o público a lugares tão díspares quanto uma sala de ensaio no Planalto Central ou uma lona de circo armada no coração de Paris.
“Queremos transportar o público a partir da imaginação, brincando com a quarta parede e com nossas relações com a plateia. Além disso, trazemos nosso ambiente de ensaio para o palco com a intenção de falar sobre a criação e de onde veem as inspirações”, afirma a atriz acrobata Julia Henning.
O coletivo
Instrumento de Ver é um coletivo de circo, teatro, dança e música , atuante no cenário cultural de Brasília desde 2002. Tem desenvolvido projetos e parcerias com boa representatividade local. Tem como objetivo fortalecer as artes por meio da criação e produção de projetos culturais focados na auto-sustentabilidade que proporcionem experiências originais ao público, além de contribuir com a profissionalização do mercado cultural brasiliense e com a difusão artística.
O Que Me Toca é Meu Também foi montado no final de 2011 e início de 2012 entre a ponte aérea Rio-Brasília, sob patrocínio do FAC/DF. Estreou em uma temporada no Teatro SESC Gama, no Teatro Newton Rossi em Ceilândia/DF e no Teatro Plínio Marcos, na FUNARTE Brasília, abrindo o Festival Mulheres em Cena, em abril, maio e junho de 2012. Foi também convidado para o Festival NOVADANÇA, na Sala Martins Penna do Teatro Nacional e para o Festival Paulista de Circo. Realizou ainda apresentações por diversas cidades do Brasil e exterior.
Ficha Técnica:
Direção, Dramaturgia e Coreografias : Raquel Karro
Intérpretes Criadoras: Julia Henning e Maíra Moraes
Diretor Assistente e Diretor Técnico: Daniel Lacourt
Trilha Sonora Original: Luiz Oliviéri
Diretor de Arte, Cenário e Figurino: Roustang Carrilho
Iluminação: Abaetê Queiroz
Pinturas de Gabriel Marx, Plic!
Contra-Regras: Daniel Lacourt e Vini Martins
Números amorosamente cedidos e por nós revisitados
“Coisa que dá e passa” ou “Ausência”
Direção Coreogáfica: Dani Lima
“Beatriz”
Vídeo: ClipClipUha
Direção e Coreografia: Raquel Karro
Intérprete Criadora: Beatrice Martins
Serviço:
O QUE ME TOCA É MEU TAMBÉM
Com Julia Henning e Maíra Moraes
Dirigido por Raquel Karro e assistência de Daniel Lacourt
Realizado pelo coletivo Instrumento de Ver
Onde: Park Shopping Campo Grande - Estrada do Monteiro 1.200 - Campo Grande - Rio de Janeiro
Quando: 13, 14 e 15 de maio, 20h
Quanto: Ingressos Grátis - Senha uma hora antes de cada espetáculo no Local. Ingresso individual. Acompanhantes deverão entrar na fila e retirar seu ingresso.
Classificação Indicativa: 12 anos