Dança em Trânsito 2016

O festival internacional Dança em Trânsito, edição 2016, será realizado em agosto e setembro no Rio de Janeiro, Alto Bela Vista, Chapecó e Florianópolis, cidades catarinenses, Entre Rios do Sul (RS) e Belo Horizonte. No Rio de Janeiro acontece de 16 a 28 de agosto, com cerca de 50 artistas vindos da Suíça, África, Canadá, Espanha, Portugal, França, São Paulo, Belo Horizonte, além do Rio de Janeiro, dançando em várias localidades da cidade: CCBB, Club France na Hípica, House of Switzerland na Lagoa, Imperator, Sesc Copacabana, Centro Coreográfico, Lonas Culturais, Arenas Cariocas das Zonas Norte e Oeste, além de Petrópolis, Nova Friburgo, Teresópolis, Três Rios e Niterói. Nesta edição, o Dança em Trânsito foi convidado a integrar-se a dois eventos importantes: o Festival de Inverno do Sesc, na região Serrana do Rio de Janeiro e durante o Festival Cidade Olímpica. A maior parte da programação é gratuita. 

 

Entre as atrações internacionais a Cie de Nicole Seiler da Suíça, que após turnê pela Europa, África e Vietnã, apresenta no Brasil a coreografia “Un Acteserieux”; o francês Fabrice Lambert com “Nervures” inédito no Brasil; Nadia Beugré de Burquina Faso com sua história de vida em “Quartiers Libres”; os franceses com espetáculos de linguagem circense Clément Dazin (malabares) e Cie Último Momento (mastro chinês); e ainda o Grupo Tápias Cia de Dança/Paris com a versão completa do espetáculo “Abundância”. Entre os nacionais destacam-se a Márcia Milhazes Cia de Dança, que estreia no Rio seu novo trabalho “Cebola”, a mineira Cia Mário Nascimento e a paulista Jorge Garcia Companhia de Dança. 

 

Criado em 2002 pela artista e curadora Giselle Tápias, o Dança em Trânsito é um festival internacional de dança contemporânea que tem por objetivo valorizar, promover e democratizar esta expressão artística. Além de realizar atividades em grandes centros, também vai a cidades menores e de difícil acesso. Apresenta trabalhos em destaque no cenário atual, com pluralidade de participantes, de forma itinerante, tomando como palco não só os espaços teatrais, mas também praças, escadarias, shoppings etc. Com grande formação de público, incentiva a apreciação, criação e prática da dança com espetáculos e oficinas que apresentam diversificadas formas de ver o mundo. Este projeto integra a rede de intercâmbio “Ciudades Que Danzan”, que agrupa 41 cidades de diversos países com a proposta de difundir a dança contemporânea.