Memórias de um pequeno grande príncipe - SEM INFORMAÇÕES


Sinopse:

A Artecorpo Teatro e Cia traz à cena uma livre adaptação do livro “O Pequeno Príncipe” de Antoine Saint Exupèry, com texto e direção de Rachel Palmeirim e direção de manipulação de bonecos de Marcio Nascimento. Nesta releitura os atores pesquisaram as técnicas do teatro de animação para dar vida ao protagonista, um boneco articulado com 75 cm de altura (criação Marcio Newlands). Ele surge a partir do instante em que um avião cai no deserto. O aviador é um homem sisudo, estressado, e era preciso um choque para organizar seus pensamentos. Com isso, sua memória traz à tona os personagens simbólicos de sua vida: a Rosa, a Serpente, a Raposa, o Guarda Chaves e o próprio Pequeno Príncipe. 
 
Possuindo em mãos uma história com inúmeras metáforas, percebemos que havia muito o que ser explorado. Decidimos materializar em cena primeiramente o caos que se torna a mente de um aviador incompreendido que, após uma pane, cai num deserto, lugar onde está sozinho, com seus pensamentos e reflexões. Com isso, o cenário retrata o interior de um avião destroçado, que acabou de cair.
 
O fato inexplicável de um menino (criança) surgir sozinho no deserto, nos fez optar pelo uso de um boneco de manipulação direta que surge a partir da confusão mental da cabeça do aviador. Através do diálogo acreditamos colocar em jogo a ideia de que Pequeno Príncipe é o alter ego do piloto, que, com a batida, trouxe à tona o menino que havia dentro dele e que estava adormecido. Essa proposta torna a história uma análise psicológica da vida do aviador, passando por momentos amorosos, divinos, de compreensão de quem ele é, e para onde vai. A cena final do espetáculo esclarecerá para o público essa dualidade.
 
Os personagens simbólicos, materializados no livro como Rosa, Serpente, Raposa e Guarda Chaves, surgirão como em um sonho, sem a necessidade de compreensão de como apareceram e para onde vão. Cada qual trará consigo instantes importantes da vida do aviador. A Rosa, simbolizando o amor e suas dificuldades de compreensão, a Serpente, a superioridade de um ser divino, capaz de retirar uma vida; a Raposa, a amizade, o cuidado, o carinho, que surge através de gestos, e não de palavras (uso de máscara inteira); e o Guarda Chaves, o caos da população. 
 
Além destes personagens o Pequeno Príncipe viaja “pelo universo” na intenção de encontrar seu lugar. Esbarra no caminho com diversas criaturas que não lhe agradam. Estes personagens serão retratados através de três técnicas teatrais que se unificam para provocar surpresa, estranhamento e reflexão: a animação das malas, a sombra e as máscaras.
No elenco Rachel Palmeirim, Alexandre Vollú, Eliana Lugatti e Cida Palmeirim. A iluminação é de Ricardo Lyra Jr.,figurinos de Leo Thurler e cenário de Gabriel Naegele. Preparação corporal de Fernando Azevedo e Trilha sonora de Renato Badeco e Rafael Terezo. Assistência de Produção, Séfora Medeiros e Junior Garcia.
 
Motivações do grupo para a montagem de “Memórias de um Pequeno Grande Príncipe”:
O tempo acelerado em que estamos vivendo não nos permite uma reflexão a respeito de nossas vidas, nossos atos e atitudes. Muitas vezes estrangulamos nossas personalidades, nossos anseios, em troca de algo que a sociedade nos exige. Para isso, muitas vezes é preciso um baque, uma “queda de avião” para estacionar o tempo e nos fazer pensar.
 
Esse “baque” por vezes retira as “armaduras” criadas ano após ano, e, no caso do espetáculo, ocorre num deserto, local de plena solidão, mas poderíamos transpor esse fato para cada indivíduo refletir de que forma se livrar dessa “casca” a que somos impostos.
O príncipe surge nessa história não como referência à realeza, mas como simbolismo daquilo que temos de mais bonito (dentro e fora).  E, no caso do espetáculo, isso vem da criança, do pequeno príncipe. A peça deixará um rastro para pensarmos onde e como encontramos esse ser dentro de nós, como trazê-lo à tona, percebendo que muitas vezes o que temos de mais singelo e puro está obscuro e trancado em nosso interior.
A literatura repleta de metáforas desse autor francês ilustra essas reflexões e traz junto valores e filosofias sobre a amizade, o amor e as percepções de mundo.
 
O espetáculo foi indicado:
Em 2017 a Melhor Espetáculo Infantil no Prêmio Zilka Salaberry.
Em 2017 ao Melhor Trabalho de Formas Animadas pelo CBTIJ.



Duração: 55 minutos


Temporada:
Sem Informações!


Contato:
(21) 2332-7904


Classificação:
LIVRE


Genero:
Infantil




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