Tagarelando - SEM INFORMAÇÕES


Sinopse:

A montagem de “Tagarelando” tem como base a artesania dos artistas de rua, contadores de histórias, cordelistas, repentistas e circenses. A trama gira em torno de duas histórias: a dos saltimbancos nordestinos, Catirina e Severino, e suas peripécias como uma trupe de teatro, que nas andanças para mostrar seu trabalho, invadem o palco e vão improvisando em cena um espetáculo; e, em paralelo, Argeron, uma cidade fictícia criada a partir da influência dos árabes no nordeste brasileiro. Nas duas histórias, um ponto em comum - a amizade.
O espetáculo se desenvolve a partir da pesquisa de linguagem do coletivo Portô em teatro físico. Nessa confluência entre teatro, dança e circo surge uma fisicalidade onde a virtuose está totalmente a serviço da dramaturgia.
A concepção cênica do espetáculo foi pensada para que fosse possível se apresentar em distintos espaços. Para isto, a cenografia conta com elementos leves e versáteis, para justificar a invasão dos artistas de rua nos espaços de apresentação. O palco vazio vai se preenchendo de acordo com a construção da trama, tudo cabe nas duas malas carregadas pelos saltimbancos. Malas estas, que se transformam em coxias, muros da cidade, etc. Um guarda-sol é o Sol da cidade e os personagens são construídos através de chapéus que são arquiteturas animadas dos tipos personificados em cena.
Nossas influências musicais residem no encontro sonoro entre o oriente médio e a cultura nordestina, passando pelo cordel, o repente e o aboio. Este último caracteriza-se por uma modalidade musical trazida ao Brasil pelos mouros, posteriormente apropriada pelos vaqueiros daqui. Outra referência direta à cultura árabe são alguns dos instrumentos utilizados no espetáculo, como o pandeiro, indiscutivelmente apoderado pela música nacional e a darbuka. Toda a trilha sonora, quase sempre executada ao vivo, é composta por letras originais, muitas vezes embebidas de fontes de músicas do folclore.
O espetáculo estreou no Rio de Janeiro em março de 2017 no Centro Cultural Justiça Federal, ficando em cartaz durante dois meses, se apresentou no Teatro Municipal Café-Pequeno pelo projeto MAMI, ficou um mês em cartaz no Teatro Municipal Ziembinski e realizou uma circulação pelo SESC nas redes: Ramos, Volta Redonda, Niterói e Nova Friburgo. Tagarelando obteve sucesso de público e crítica, sendo indicado a todos os prêmios de teatro infantil do Rio de Janeiro, sendo eles, o 11º Prêmio Zilka Salaberry nas categorias, melhor direção e melhor atriz; ao 6º Prêmio Botequim Cultural na categoria melhor atriz; e no 4º Prêmio CBTIJ nas categorias melhor atriz, melhor ator, preparação corporal, formas animadas e fotografia de cena. 



Duração: 60 minutos


Temporada:
Sem Informações!


Contato:
(21) 3234-2003


Classificação:
LIVRE




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