Uma ciranda para mulheres rebeldes - SEM INFORMAÇÕES


Sinopse:

“UMA CIRANDA PARA MULHERES REBELDES” foi criado coletivamente a partir de pesquisa sobre a vida de quatro mulheres que de alguma maneira estiveram envolvidas com a Revolução Russa de 1917, e que lutaram pelos ideais socialistas no início do século passado. Reunindo relatos ficcionais criados a partir de episódios verídicos de suas vidas, o espectador é convidado a entrar no mundo dessas mulheres, que sonharam ou que foram castigadas por sonhar, que sobreviveram e que nos ajudam a sobreviver. A utopia da revolução, a dor do exílio, as escolhas difíceis, a opressão, a maternidade, as descobertas, a esperança, o vazio, a luta, o medo, a rebeldia, a arte, estão presentes nas vidas dessas mulheres que nos comovem por sua determinação, sua desobediência constante e também por sua fragilidade. Por trás de cada relato, de cada cena proposta, existe o desejo de celebrar a vida de mulheres que nunca se resignam.
 
As mulheres Rebeldes são: Alexandra Kollontai - feminista de primeira linha, é membra do primeiro escalão do governo comunista de Lenin tornando-se Comissária do Povo do Bem Estar Social (equivalente a ministro de Estado) e participando ativamente da elaboração de novas leis sobre os direitos da mulher, o casamento, a família etc., considerada a mais avançada legislação em favor dos direitos da mulher de todos os tempos. Oriunda da aristocracia rural coloca-se ao lado do povo russo e lidera a revolução de 1917 ao lado de Lenin e Trotsky. Caridad del Rio Mercader - aristocrata catalã que separou-se de seu marido um rico industrial, e ingressou na luta política trazendo consigo todos seus cinco filhos primeiramente para os círculos anarquistas de Barcelona e depois para as hostes comunistas. Tornou-se uma agente da NKVD soviético e é especialmente conhecida por ser a mãe de Ramon Mercader, o assassino de Leon Trotsky e também por ter participado pessoalmente dessa operação. Zinaida Bronstein
- filha mais velha de Leon Trotsky e de sua primeira esposa Alexandra Sokolovskaya. Casou-se duas vezes, teve uma filha com o primeiro marido e um filho com o segundo. Seus dois maridos foram mortos por Stalin durante o Grande Expurgo em janeiro de 1931 enquanto seu pai já se encontrava no exílio. Sofrendo de tuberculose e depressão suicida-se na Alemanha em 1933.
 
Zinaida Reich - que se considerava uma proletária apesar de sua mãe ser uma aristocrata russa. Foi casada com o grande poeta Sergey Yesenin e depois com Meyerhold. Tornou-se a grande musa e estrela de sua companhia teatral até seu fechamento ordenado por Josef Stalin.
 
As histórias de Alexandra Kollontai, Caridad Del Rio Mercader, Zinaida Bronstein e Zinaida Reich são perfeitas para dialogar sobre uma questão inquietante: os caminhos possíveis para a construção de um futuro mais digno para toda a humanidade. Conscientes da complexidade do assunto, “UMA CIRANDA PARA MULHERES REBELDES” não pretende dar conta de respostas definitivas ou mesmo apresentar soluções mágicas, apenas fomenta a reflexão e o debate. Encontramos nas vidas de Kollontai, Zina Bronstein, Zinaida Reich e Caridad um transbordar de humanidade que inspira e estimula olhar em outras direções, vislumbrar caminhos e imaginar novas formas para as relações entre as pessoas.
 
Em outubro/17 “UMA CIRANDA PARA MULHERES REBELDES” participou do TEMPO FESTIVAL dentro da mostra PROCESSOS, possibilitando uma experimentação da dramaturgia criada, ali foi possível perceber a força das histórias dessas mulheres, a potência de comunicação do texto, o interesse pelo tema. Motivadas por essa apresentação pública do processo de criação, As Dramáticas voltaram para a sala de ensaios nos meses de janeiro/fevereiro/março 2018 para finalizar a criação do espetáculo que foi apresentado dentro da programação “MULHERES EM CENA” no Teatro Maria Clara Machado nos dias 17 e 18 de março/18. Agora “UMA CIRANDA PARA MULHERES REBELDES” cumprirá curta temporada, de 06 a 29 de abril, no Teatro Maria Clara Machado, sextas e sábados 21hs e domingos 19hs.
 
SOBRE A EQUIPE
Adriana Maia
Atriz e diretora de teatro há mais de 30 anos, também é professora da Faculdade da Cal de Teatro. Foi componente do grupo teatral Além da Lua que recebeu uma série de prêmios entre eles o Molière de Incentivo ao Teatro Infantil - 1983. Em 1985 recebe uma indicação para o Prêmio Mambembe de melhor atriz infantil. Em 1988, o espetáculo “Infância” de Thornton Wilder rende uma indicação ao Prêmio Coca Cola de Teatro Infantil na categoria de melhor direção e ainda recebe o Prêmio Mambembe de melhor espetáculo do ano. Foi integrante do Centro de Demolição e Construção do Espetáculo de Aderbal Freire-Filho e da Cia do Paraíso. Em 2004, concebe e atua no espetáculo “Fazendo Ana Paz”, livro de Lygia Bojunga e logo em seguida funda o grupo Teatro das Possibilidades e desde então realiza uma série de espetáculos produzidos pelo grupo como diretora e atriz, como “A estranha viagem de Maria Cecília”, vencedor da Menção Honrosa do Prêmio Zilka Salaberry (2012). Em 2015, dirigiu o espetáculo“Hamlet ou morte!” fruto de uma pesquisa sobre cômico na obra shakespeariana com o grupo Os Trágicos. E em 2016 encenou com o mesmo grupo “Faz de conta que é tempestade” também a partir do texto shakespeariano.
 
Ana Achcar
Atriz, diretora, professora, e doutora em Teatro na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) no Brasil onde, há 25 anos, desenvolve pesquisas sobre a formação do ator no jogo da máscara e do palhaço, nos cursos de atuação cênica da Graduação, e nas orientações acadêmicas na Pós-Graduação. Estudou com Tarak Hamman, Phillipe Gaulier, Ariane Mnouchkine, Serge Poncelet, Donato Sartori, Enrico Bonavera, Sotigui Kouyaté, entre outros. Na UNIRIO, dirige o Núcleo do Ator – Investigação e Documentação Teatral onde além das atividades de treinamento e formação para o ator, mantém acervo audiovisual com títulos inéditos sobre atuação cênica e uma linha editorial para fins didáticos de cadernos de textos sobre o trabalho do ator. Coordena o Programa Enfermaria do Riso que treina estudantes de Teatro para atuarem como palhaços nos serviços pediátricos dos hospitais. Tem diversas publicações sobre jogo da máscara e do palhaço em revistas especializadas, livros, séries monográficas, anais de congressos de Artes Cênicas, nacionais e internacionais. É parecerista de diversas revistas, e atualmente compõe o corpo de jurados do Prêmio Shell de Teatro no Rio de Janeiro. Entre as suas encenações, PalhaSOS foi premiado como melhor espetáculo no XIV Festival de Teatro de Monastir na Tunísia em 2009 e ganhou o Prix du Public no F.I.E.S.T.A em Perm na Rússia em 2010. Em 2016 publicou Palavra de Palhaço sobre dramaturgia construída a partir das biografias dos palhaços de circo no Brasil. Atualmente colabora  no espetáculo Batalha de Improvisação com Máscaras que apresenta máscaras balinesas em jogo. Como atriz já atuou em espetáculos dirigidos por Gilberto Gawronski, Regina Miranda, Tarak Hamman, Claúdio Baltar, Thierry Trémouroux, Marcos Vogel, entre outros.
 
Anna Wiltgen
Atriz profissional desde 1985, Mestre em Teatro (UNIRIO) com curso em Licenciatura (UCAM). Trabalhou com Luiz Arthur Nunes, Domingos Oliveira, Claudia Borioni, Luiz Armando Queiroz, Moacyr Góes, Gerald Thomas, Angela Leite Lopes, José de Carvalho, João Bethencourt, entre outros. Idealizou e participou de projetos comunitários de Arte e Educação em diversas regiões do Brasil, como Fernando de Noronha e na Amazônia, além de projeto com o qual viajou pelo Brasil durante três anos em uma camionete. Faz parte do coletivo As Dramáticas que criou e administrou o espaço de criação teatral Casa dos Dramáticos e produziu a residência artística Palavra de Palhaço no Teatro Poeira. Como professora teórica e prática deu aulas na UERJ, Curso Argus, nas escolas Andrews e Espaço Total, nos teatros Gláucio Gill, Jockey, Laura Alvim, na empresa IBM, na Catsapá, entre outros. Foi professora da Rede Municipal de Ensino. Atualmente, ministra cursos para adultos, crianças e pré-adolecentes no Teatro Fashion Mall, na ONG Mais Rocinha e no Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (IEDE) no Hospital Moncorvo Filho. Além de ser facilitadora de programas de treinamento em Recursos Humanos em empresas privadas e participar como tradutora, revisora e/ou autora de publicações em Teatro.
 
Dadá Maia
Atriz e produtora. Trabalhos mais recentes em teatro como atriz: “Era uma vez...cartas em cena” de índigo, com direção de Adriana Maia, temporada em 2010 no Instituto Kreatori – Coletivo de Arte / em 2011 no Espaço SESC – Sala Multiuso / em 2013 no Teatro Municipal Maria Clara Machado; “Um dia no verão” texto de Jonh Foss com direção de Monique Gardenberg, temporadas em 2007 em Brasília no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro no Teatro Nelson Rodrigues e em São Paulo no SESC Anchieta; “Fazendo Ana Paz” espetáculo criado a partir do livro de Lygia Bojunga Nunes, temporada em 2004 no Rio de Janeiro na Casa de Cultura Laura Alvim – Espaço Rogério Cardoso, em 2005 no Teatro do Jockey e no Teatro Maria Clara Machado (Planetário da Gávea); “Luzes da Boêmia” texto de Ramón Del Valle-Inclán, direção de Aderbal Freire Filho, teatro José Alencar (Fortaleza) e teatro Ziembinski (RJ) em 2000; entre outros. Recebeu o Prêmio Mambembe na categoria de melhor atriz por seu trabalho em “Jardins da Infância” – 1983. No cinema participou do longa Metragem “Benjamin” de Monique Gardenberg (2004) e “Eu te amo Renato” de Fabiano Cafure (2013). Em 2016 atuou na web série “Todo tempo do mundo” de Fabiano Cafure, indicada na categoria de melhor atriz dramática no Prêmio Rio WebFest 2016. Como produtora destacamos seus últimos trabalhos: “estranhos.com” de Laura Eason, tradução Sergio Flaksman, direção Emílio de Mello, com Deborah Evelyn e Johnny Massaro (2017); “Nu de Botas” baseado no livro de Antonio Prata, direção de Cristina Moura, com Inez Viana, Pedro Bricio e outros (2016/2017); “#broncadequê?” de Rogério Blat com direção de Ernesto Piccolo (2015 e 2016), entre inúmeros outros.
 
Xando Graça
É ator de teatro, cinema e TV há 34 anos. Trabalhos mais importantes no teatro: “1789, a Revolução”, de Arianne Mnouskine, direção de Carlos Wilson (1989); “Tiradentes, a Inconfidência no Rio”, direção de Aderbal Freire Filho (1992); “A Alma Boa de Setsuan”, direção de Domingos Oliveira (1998); “O Avarento”, direção de Amir Haddad (2000); “Esperando Godot”, direção de José Celso Martinez Corrêa (2001); “Deserto Iluminado”, direção de Caio de Andrade (2003); “Rasga Coração”, direção de Dudu Sandroni (2007/ 08); “O Interrogatório”, direção de Eduardo Wotzik (2009 /10); “Jantando com Isabel”, direção de Henrique Tavares (2012); “O Beijo No Asfalto”, direção de César Rodrigues (2012); “12 Homens e uma Sentença”, direção de Eduardo Tolentino de Araújo. (2014); “Fazendo História”, direção de Gláucia Rodrigues (2014/15); “Como a Gente Gosta”, direção de Vinicius Coimbra (2015); e “Paparazzi”, direção de Adriana Maia (2015). INDICAÇÕES AOS PRÊMIOS DE MELHOR ATOR - Prêmio Shell (2003) - por sua atuação em “Deserto Iluminado”, direção de Caio de Andrade; - Prêmio FITA (2012) ) - por sua atuação em “O Beijo No Asfalto”, direção de César Rodrigues; - Prêmio Cesgranrio (2014/15) - por sua atuação em “Fazendo História”.
 
Adriano Ferreira
Bacharel em Teatro pela Faculdade da Cal. Também estudou Arquitetura e Urbanismo na UFRJ, Artes Visuais na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Ganhou prêmio Novos Talentos Rio Moda Hype – Fashion Rio, Verão 2008, e apresentou coleção de moda com captação de energia solar. Criou projeto expográfico para exposições de artes plásticas como a de Keith Haring e da revista inglesa Dazed & Confused. Projeta e constrói maquetes arquitetônicas e maquetes artísticas. Designer de interiores, há 7 anos realiza projetos residenciais e comerciais. Como designer gráfico produziu campanhas para a ONG Arco Íris-Cidadania LGBT, programação visual para peças de teatro, além de criação de websites. Desenvolve desde 2004 pesquisas visuais em xilogravura, stencil, vídeo arte, performance. Trabalhou como diretor de arte, assinando a cenografia e figurinos dos seguintes espetáculos: - Hamlet ou morte! (2015/2017); - Rock’n lixo: uma história para reciclar o Brasil (2015); - Henrique IV (2016); - Faz de conta que é tempestade (2016); - 2 histórias: Pacamambo & Afonso (2017)
 
Quito Pedrosa
Compositor, arranjador, violonista e saxofonista, começou a tocar baixo em 1978 no Peru. Em 1980 monta o grupo “Cerrado” em Brasília (DF) e realiza seus primeiros trabalhos como músico em peças de teatro. Em 1982 assina a trilha sonora, juntamente com Renato Russo, do filme “O burocrata”. Em 1983 entra na faculdade de música da Fundação Brasileira de Teatro onde estuda violão. No mesmo ano muda-se para Paris e passa a estudar saxofone, a partir daí estuda sax, arranjos e composição durante 3 anos no Institute Ars, Culture e Perception - IACP. Em 1986 muda-se para a Espanha e forma o “Pão e Circo” banda de música brasileira que se apresenta nas principais casas de espetáculos de Madri, além de viajar por várias regiões do país. Em 1991, já de volta ao Brasil integra a Orquestra de Música Brasileira sob a direção do maestro Roberto Gnatalli apresentando-se naquele mesmo ano no Free Jazz além de diversas casas noturnas em São Paulo e Rio de Janeiro. Em 1992 cria o Quito Pedrosa Quarteto, com repertório de canções de autoria do próprio Quito o grupo se apresenta em diversas casas de espetáculo no Rio de Janeiro - Sala Sidney Miller, Espaço Cultural Sergio Porto, Paço Imperial, entre outros - e em São Paulo - Teatro do SESI, Centro Cultural São Paulo, entre outros. Em 1995 grava seu primeiro CD “Panamericana” (produção independente) com 12 composições próprias. Em 2001 lança seu segundo CD “Luz e Pedra” (Biscoito Fino) com composições próprias. Lança ainda os CDs “Noite Rasa” (biscoito Fino) e “Lunar” (Biscoito Fino) ambos com composições próprias. Entre 1995 e 2018 faz inúmeras apresentações ao vivo entre elas destacamos: Apresentações em 2005 com seu quarteto no Teatro Padrillo (Madri), Café Babel (El Escorial/Madri), auditório do Jardim Botânico de Valencia; em 2002 no Arhus Festuge (Dinamarca); entre outras.
 
Rogério Wiltgen
Projeto de Iluminação cênica de mais de trezentos espetáculos teatrais, muitos deles indicados e ganhadores de prêmios como Prêmio Moliére , Shell , Mambembe , SATED , Coca-cola , Cultura Inglesa de Teatro ( 12 prêmios de Melhor espetáculo e indicações como melhor iluminador do Ano 1995 e 96 ), Vencedor do Prêmio Zilca Salaberry melhor iluminador 2008 - trabalhando com diretores como Amir Hadad , Bibi Ferreira , Carlos Augusto Nazareth , Gracindo Jr. , João Bethencourt , Jorge Fernando , Luís Armando Queirós , Luís Arthur Nunes , Marília Pêra , Sérgio Britto , entre outros . Membro das equipes de iluminadores de eventos como "Rock in Rio" , "Hollywood Rock" e "Free Jazz" trabalhando como iluminador para a Peter Gasper Associados. , IRIS Luminotécnica e Oficina de Luz . Já tendo realizado shows diversos com artistas como Ivan Lins , Nana Caymi , Gilberto Gil , Zezé Motta , Marília Pêra , Simone , Zélia Duncan , Leila Pinheiro , Isabella Taviani e tido a oportunidade de trabalhar em shows internacionais como Paul McCartney , Prince , Sting , Rod Stewart , Paul Simon , Pavarotti , Os Três Tenores etc.. Vários projetos realizados para a implantação e reforma da infraestrutura de iluminação cênica e arquitetural em salas de espetáculos de pequenos ( IBEU de Copacabana e da Tijuca - 80 lugares ) , médio ( Centro Cultural Banco do Brasil – RJ - Teatros I , II e III ) , Teatro Pio XII - 600 lugares ) e grande porte (auditório principal do BNDES na avenida Chile - 1200 lugares ) , além de colaborar com os projetos de casas de espetáculos como o “Metropólitan” , entre outras.
 
Ficha Técnica:
Criação | Dramaturgia | Atuação - As Dramáticas (Adriana Maia, Ana Achcar, Anna Wiltgen, Dadá Maia)
Direção - Adriana Maia
Colaboração na Direção - Xando Graça
Direção de Arte (Cenografia | Figurinos | Design gráfico) - Adriano Ferreira
Direção Musical - Quito Pedrosa
Iluminação - Rogério Wiltgen
Preparação de Biomecânica - Morgana Martins
Uma produção de coletivo As Dramáticas e Ciranda de 3 Trupe Produções
Fontes para criação do texto: Alexandra Kollontai, Arlete Cavaliere, Beatrice Picon Vallin, Eduardo Pavlovski, Esteban Volkov, Friederich Engels, Gerard Abensour, Gregorio Luri, Isaac Deustcher, Jean van Heijenoort, John Dille, Juan MayorgaKarl Marx, Leonardo Padura, Leon Trotsky, Maximo Górki, Nikita Milkhalkov, Paulo Leminski, Pawel Monet, Pierre Broué, Téffi e Vsevólod Meierhold.



Duração: 80 minutos


Temporada:
Sem Informações!


Contato:
(21) 2274-7722


Classificação:
14 anos


Genero:
Dança




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